E uma notícia bastante desagradável vem lá dos lados do Muse.
De acordo com a NME, o vocalista da banda, Matt Bellamy, disse que é comum ter que subornar oficiais de segurança em vários países que eles visitam para que o grupo possa utilizar todo o arsenal de efeitos especiais que tem em seus shows.
Em todo o lugar que você vai, há problemas. Nossos contadores e advogados discutem com todos os tipos de conselhos locais, policiais e promotores de eventos.
Ao citar um caso específico, Bellamy disse o que o grupo teve que fazer para dar seu show completo:
Em Roma tivemos que subornar pessoas com milhares de euros só pra termos a permissão de dispararmos nossos fogos. Tivemos que ligar para a Embaixada Britânica em Roma e discutir com um oficial. É tudo bastante caro. Na verdade, é tão caro que te deixa até meio tonto.
A NME ainda ressalta que em Maio desse ano, moradores de Coventry viram os fogos do show da banda à distância e acharam que a Ricoh Arena estava pegando fogo.
Fogos de artifício em shows
A realidade é outra, e o Muse costuma tocar apenas em arenas abertas, mas vale lembrar que o Brasil sofreu um trauma gigantesco esse ano quando centenas de jovens morreram em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, após o local pegar fogo.
O motivo foi o conjunto de efeitos utilizados pela banda que tocava no local, e foram indiciados recentemente oito bombeiros por inobservância da lei, regulamento ou instrução, condescendência criminosa e falsidade ideológica.
Pelo jeito lá, como cá, o que vem em primeiro lugar não é exatamente a segurança das pessoas.