Maquinarama (2000)
“Rebelião”
Esse álbum foi uma grande surpresa para os fãs cativos do Skank, mas também para todo o público que acompanhava a carreira da banda. Maquinarama não tem naipe de metais, não tem alegria pop e não tem 11 faixas (como um time de futebol tem 11 jogadores, marca registrada de todos os CDs da banda até então).
O disco foi o primeiro completamente gravado no Estúdio Máquina (na época, Estúdio Ferretti), foi um conjunto de experimentações, estreou a parceria da banda com o produtor Tom Capone e mostrou uma nova banda, um Skank que não fala só de futebol, de menina bonita ou de festa.
Os fãs não aprovaram de início, mas a crítica foi só elogios e este foi o primeiro disco da carreira dos caras a render 5 grandes hits nas FMs de todo o país: “Três Lados”, “Balada do Amor Inabalável”, “Canção Noturna”, “Ali” e “Ela Desapareceu”. “Rebelião” não estourou no rádio, mas merece atenção por ser mais uma das músicas de protesto da banda, por acentuar um vocal mais forte de Samuel, por falar sobre a Fundação CASA (mais conhecida como FEBEM) e claro, por ter as guitarras de Andreas Kisser.