O caso desastroso do Festival Metal Open Air (MOA), parcialmente realizado no ano passado, ganhou novo capítulo. Conforme noticiamos aqui, a 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Maranhão denunciou os organizadores do evento pelos crimes de estelionato e indução do consumidor.
Esta semana, os proprietários das empresas organizadoras do MOA tiveram suas contas bancárias bloqueadas, por concessão de tutela antecipada pelo juiz auxiliar da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca de São Luís (MA), Manoel Matos de Araújo Chaves.
Pela decisão judicial, os bens imóveis nos nomes das empresas Negri Produções Artísticas e Lamparina Produções, do coprodutor do evento, Felipe Negri de Mello e Natanael Francisco Ferreira Júnior, serão arrestados até o valor de R$ 2 milhões. Os réus também terão suas contas bloqueadas, até o mesmo valor.
Em sua decisão, o juiz diz: “considero que as medidas deferidas podem ser suficientes para alcançar os objetivos pretendidos”.
Além do bloqueio de contas e arresto dos imóveis, foi solicitada a prisão preventiva de Felipe Negri, que deve ser apreciada nos próximos dias pela juíza Oriana Gomes, da 8ª Vara Criminal de São Luís.
RELEMBRE O CASO
Lineup de deixar qualquer metaleiro de joelhos: Rock and Roll All Stars, Venom, Anthrax, Blind Guardian, Symphony X, Exodus, Matanza, André Matos, Korzus e Ratos de Porão, só pra citar algumas.
O evento aconteceu em São Luís-MA e contou apenas com o show do Megadeth. A organização errou feio na infraestrutura e não pagou as bandas que, é claro, não viriam de graça. Os ingressos custaram de R$ 250 a R$ 850.