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Riot Fest 2013: resenhas e fotos exclusivas do segundo dia

Confira o que aconteceu no segundo dia do evento em Chicago, com shows de <b>blink-182</b>, <b>Rancid</b>, <b>Flag</b> e muito mais!

Riot Fest 2013: resenhas e fotos exclusivas do segundo dia

blink-182

Riot Fest 2013: resenhas e fotos exclusivas do segundo dia

Quem ficou com a tarefa de encerrar a segunda noite do Riot Fest foi outra banda que explodiu nos anos 90 a partir da cena underground do punk rock, o blink-182.

Com um pop-punk bastante próprio, o trio chamou mais gente do que o Fall Out Boy no dia anterior para o seu show, e era esperado tanto pelas centenas de fãs que estavam com as suas camisetas como por tantos outros que vestiam nomes mais pesados como Black Flag.

Baseando seu set nos dois últimos discos da carreira, blink-182 e Neighborhoods, o blink alterna momentos caóticos como em “The Rock Show” e “What’s My Age Again” com outros muito mais tranquilos, como em “Down“, “I Miss You” e “After Midnight“.

A fórmula funciona bem, já que a carreira da banda tem sua parte cheia de energia e outra muito mais calma, mas é preciso conhecer os limites da banda e o problema é que o guitarrista e um dos vocalistas, Tom DeLonge, parece não conhecer os seus.

Em um trio de baixo, guitarra e bateria, quaisquer improvisações são ouvidas e percebidas com bastante nitidez, e DeLonge parece gostar de mudar algumas levadas, tempos e arranjos na guitarra sempre de formas um tanto quanto estranhas, além de mudar as melodias vocais de suas músicas, o que tem um resultado muito ruim.

Em “I Miss You”, por exemplo, Tom parecia não saber em que distância do microfone deveria cantar, e o refrão saía com dois volumes diferentes toda vez que era cantado.

Outro momento que se destacou negativamente foi em “Violence“, quando o guitarrista mudou os vocais de uma parte onde eles estão em evidência e tudo acabou soando muito estranho.

Os hits estavam lá, como “First Date“, “Man Overboard“, “All The Small Things“, “Josie“, “Carousel” e “Dammit“, assim como as piadas sexuais, arrotos e todas as brincadeiras que serviram como impulso para as bandas nos anos 90. A diversão ficou garantida e valeu muito, principalmente para nós, brasileiros, que nunca tivemos uma chance de ver a banda por aqui.

Só fica a ressalva de que o show seria muito mais bacana se DeLonge deixasse seus devaneios de ser “o melhor do mundo” para o Angels And Airwaves, seu projeto paralelo.

Travis Barker? Esse deu aula de bateria o show inteiro, só pra variar.

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Action182 no Riot Fest

Nosso parceiro Action182.com, que representa o blink-182 no Brasil desde 2003, também marcou presença no Riot Fest. Clique aqui e confira a cobertura completa feita por Bruno Clozel!

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