O Bixiga 70 está de volta. O grupo, que é um dos mais legais da atualidade, disponibilizou seu segundo disco na última terça-feira (17). O trabalho homônimo pode ser adquirido nos formatos CD, vinil e através de download gratuito aqui.
Em nota divulgada, a banda falou sobre a influência da música africana no álbum:
A música é instrumental mas o discurso é claro. Bixiga 70 chega chegando ao segundo disco: o groove ficou mais pesado; guitarras e teclados agora estão na linha de frente junto com os metais; bateria, baixo e percussões impulsionam os arranjos sem massagem; a ira se espalha pelos timbres, pelas linhas melódicas, pelos riffs – a temperatura subiu geral. Terreiro, Jamaica, dinâmicas jazzísticas, Pará, Etiópia e um clima de “blaxploitation à brasileira” se misturam com equilíbrio. A influência do afrobeat – supracitada nas boas críticas do primeiro disco, de 2011 – agora se dilui num mar de referências e o som alcançado identifica a banda como uma impressão digital. A África, afinal, é o mundo inteiro.
O disco foi gravado no estúdio Traquitana, em São Paulo, e contou com mixagem de Victor Rice, masterização de Fernando Sanches e produção feita pela própria banda.