Foto: I Hate Flash/Getty Images
Não sei se vocês sabem, mas nessa cobertura estou – tal qual Juninho Pernambucano no Vasco – jogando sozinho para tentar trazer o melhor resultado para vocês, nem sempre conseguindo. Afinal, sou humano e dependo do transporte público carioca tanto quanto vocês, leitores.
Nasci e cresci no subúrbio do Rio. Por isso, sei que aqui ônibus não é transporte, é conquista. Em época de eventos gigantes como o Rock in Rio (ou a Bienal, ou um domingo de sol – é um evento, sério – ou essas tal copa e olimpíada) é ainda mais complicado, tarefa quase épica. Dica de bro, desses que sofreu na pele com o trânsito e perdeu uns shows por causa disso: se for pegar um ônibus da linha regular que passa perto do festival, saia cedo ou tenha paciência. Tem muitos engarrafamentos perto das regiões dos bloqueios e os motoristas estão (ainda mais) estressados.
No domingo, levei quatro horas de Botafogo até a Cidade do Rock. Rolou barraco no ônibus, passageiro discutindo com motorista e tudo. Sério, baixa os podcasts do TMDQA (momento jabá) e vem ouvindo.
Em contrapartida, o esquema do próprio Rock in Rio se mostrou muito eficiente. Com um Terminal localizado no Antigo (e finado, infelizmente) Autódromo lotado de ônibus no término dos shows, dando vazão para o volume de pessoas que chegam ali.
Todos esses vão para o Terminal Alvorada, na Barra, que, apesar de ter um aspecto de um eterno terreno de obras, também conta com um bom número de ônibus e os funcionários explicaram bem onde era o ponto certo de cada linha. Neste terminal acontece o embarque das linhas de ônibus pro Rock in Rio.
Lembrando um detalhe importantíssimo: esses ônibus só aceitam o Rio Card. Próximo ao ponto de embarque do Terminal Rock in Rio existe um ponto de venda dos cartões. Compre antes e evite um bom tempo de filas! Essa é outra dica de bro.
Claro que tudo pode ser diferente para você. É uma conquista, eu disse. Mas venha com espírito pra festa, não saia de casa já irritado.