The Stone Ramos, Fotógrafo: Christian Braga
Após uma excelente noite de abertura, chegou a hora de descobrir como seria o segundo e último dia do II Festival Amazonas Rock, que aconteceu entre 05 e 06 de Outubro, na cidade de Presidente Figueiredo.
O fim da tarde já se aproximava na Praça da Vitória quando a veterana Cabocrioulo entrou no palco. A mistura de samba rock, reggae e diversos ritmos brasileiros funcionou muito bem para receber o público que estava chegando ao evento.
O forte calor característico do horário não atrapalhou a apresentação da sensacional The Stone Ramos. Vestidos a caráter e com um bom humor admirável, não demorou muito para que todo o público fosse conquistado. Em pouco tempo, o local estava cheio de pessoas, no mínimo, curiosas com a performance da banda.
O repertório completo do grupo é afiadíssimo e muito divertido, mas o destaque ficou por conta de “Hino à Cachaça”, que fez a plateia inteira cantar junto. A ótima canção pode ser ouvida na íntegra aqui.
Jarakillers, Fotógrafo: Rogger Diego
Em seguida, foi a vez do Jarakillers mostrar seu thrash metal ao público presente. A banda é bastante experiente e mostrou muita competência em cativar o público em canções como “I Want My Life” e “Osama is Here”, na qual afirma que bin Laden não morreu.
Nesse momento, todos já estavam tão empolgados que as famosas rodas de pogo começaram a acontecer e fazer jus ao som que estava ali sendo apresentado.
Com três discos lançados e uma longa carreira, a Zona Tribal entrou em campo já com o jogo ganho. As letras de cunho social e político inspiravam o público a se juntar ao performático vocalista Mencius Melo em uníssono.
Certamente, o ponto alto foi quando o grupo tocou a canção “Aldeia Global”, clássico do rock manauara.
Malbec, Fotógrafa: Kamila Assem
Em 2012, a Malbec lançou seu primeiro disco, intitulado Paranormal Songs. E foi baseado nele que o grupo fez sua ótima apresentação no festival. Além de trazer belas letras amparadas por melodias por vezes delicadas e em outras mais pesadas, eles contaram com a participação especial de Diego Souza, da Luneta Mágica.
Sobre o próximo trabalho, Zé Cardoso, membro da banda, afirmou que o novo álbum ainda vai ter os arranjos primorosos, mas o foco será as letras das músicas. O registro de estreia da Malbec pode ser baixado gratuitamente aqui.
Molho Negro, Fotógrafo: Christian Braga
Se alguém me pedisse para definir rapidamente a Molho Negro, banda do estado do Pará, eu diria que eles fazem hits. E fazem muito bem. Canções como “Aparelhagem de Apartamento”, “Se Ela Não É Lésbica Tem Namorado” e “THC” são aquelas que grudam na sua cabeça e te fazem cantarolá-las até a exaustão.
O trio de rock de garagem fez todo mundo cantar e dançar durante seu show e assim tornou-se, com facilidade, mais uma grata surpresa proveniente do norte do país.
Madame Saatan, Fotógrafa: Kamila Assem
Já perto do final da noite, mais uma vez uma sensacional banda de rock liderada por uma mulher subiu ao palco: o Madame Saatan. O show, baseado em Peixe Homem, seu disco mais recente, foi enérgico do início ao fim. Apesar da forte interação com o público, não havia enrolação. Eles estavam ali por causa de suas músicas e foi isso que mostraram o tempo todo.
Nas canções “Sete Dias”, “Vela” e no clássico “Molotov” é que a vocalista Sammliz mostra toda a sua força, convoca rodas de pogo e prova por que seu grupo é tão respeitado na cena. Enfim, uma apresentação para guardar eternamente na memória.
Os Mutantes, banda responsável por fechar o II Festival Amazonas Rock, fez um show antológico e ainda conversou com o Tenho Mais Discos Que Amigos! sobre seu novo disco e outros temas. Em breve, publicaremos um relato todo especial dessa entrevista e do espetáculo musical feito por Sérgio Dias e cia. Não dá pra perder!