LIMP BIZKIT
Todas as bandas fizeram questão de lembrar a qualidade das principais atrações da noite, mas talvez a única não citada nem uma vez sequer foi o Limp Bizkit, para muitos o patinho feio ou até, a banda mais odiada do planeta.
Um certo atraso para o início do show irritou muita gente no local e já era possível se ouvir pelo Anhembi muitos insultos ao líder Fred Durst. Talvez tanto ódio fosse mesmo para maquiar toda a expectativa criada pelo segundo show do grupo no país, o que se confirmou quando ouviu-se a voz do vocalista nos alto-falantes. Os gritos ecoaram no ar e a galera não parou por um segundo sequer, um mar de gente pulando em sincronia foi realmente bonito de se ver.
O repertório foi baseado nos grandes hits da carreira do grupo e principalmente no disco de maior sucesso Chocolate Starfish and The Hot Dog Flavored Water, escolha inteligente que manteve o público empolgado do início ao fim ao som de “Rollin”, “My Generation”, “My Way”, “Faith”, entre tantas outras.
A parte surpreendente ficou pela apresentação do cover de “uma das maiores bandas do planeta”, segundo Durst, o Rage Against The Machine com a clássica “Killing In The Name”, além de trechos de “Smells Like Teen Spirit” do Nirvana e riffs conhecidos de Metallica e Guns’ N’ Roses, executados pelo extravagante guitarrista Wes Borland.
O encerramento ficou com a raivosa “Break Stuff” e um agradável gostinho de quero mais. Falem bem ou mal mas o Limp Bizkit fez um belo trabalho e deixou o palco com a moral elevada.
Setlist:
01 – Thieves (Intro)
02 – Rollin’ (Air Raid Vehicle)
03 – Hot Dog
04 – My Generation
05 – Livin’ It Up
06 – My Way
07 – Smells Like Teen Spirit
08 – Killing in the Name
09 – Eat You Alive
10 – Faith
11 – Take a Look Around
12 – Break Stuff