Após Maria Alyokhina e Nadezhda Tolokonnikova, as duas integrantes do Pussy Riot que continuavam presas, serem finalmente libertadas, Alyokhina concedeu uma entrevista à Rolling Stone e falou sobre o tempo que passou na prisão e o que fará no futuro:
Eu sempre estive livre porque eu me sentia livre. É muito importante ser livre por dentro. A coisa mais importante é sentir-se livre. Você tem o direito de escolher. Tornar-se consciente desse fato liberta uma pessoa.
Quando questionada se o Pussy Riot continuará a existir, ela declarou:
Acredito que seja melhor dar detalhes quando estivermos juntas para que não exista dissonância. Precisamos nos encontrar primeiro. Tudo precisa ser falado com Nadya. Tudo o que faremos vai certamente ser conectado com esse tipo de ação que achamos ser eficaz. E, acima disso, eu diria que, se uma pessoa está conectada com a arte, é para sempre. É impossível parar. É algo que vem de dentro.
Já falando sobre ativismo, Maria comentou sobre o tipo de abordagem que elas tomarão:
Vai ser uma organização de defesa dos direitos humanos, mas de um novo tipo. Nós vamos usar o brilho e iluminação de recursos de mídia para revelar problemas, com foco em campos, mas também, talvez, de modo mais geral. Nós ainda estamos decidindo sobre a forma, mas eu e ela somos unânimes sobre isso.