Um dos discos mais comentados de 2014 está prestes a chegar às prateleiras: é High Hopes, 18º da carreira de Bruce Springsteen, e com lançamento previsto para 13 de Janeiro, apesar de já ter vazado acidentalmente no site da Amazon e sumido de lá, após a descoberta da falha.
Apesar do resultado do álbum ter dividido a opinião dos fãs que já correram para conferir o disco, Ron Aniello, produtor do trabalho, aumentou as expectativas daqueles que ainda não ouviram o material. Em entrevista à Rolling Stone americana, o cara, que trabalhou pela primeira vez com o Boss no elogiado Wrecking Ball, de 2012, disse que foi chamado no final de 2012 para ver algumas músicas nas quais Springsteen estava trabalhando:
Foi estranho o fato de que ele estava em turnê. Tinha um monte de conversas na Europa e eu fiz um pouco da gravação via iChat, quando a banda estava na Austrália. Em algum momento ele [Springsteen] ficou 3 meses na Europa e eu fiz o máximo que pude em Los Angeles, gravando em Nova York, com algumas sessões na Austrália. Nós simplesmente não tivemos o mesmo tempo para trabalhar que tivemos para Wrecking Ball. Tudo isso era bem incomum para Bruce.
Aniello também defendeu a inserção de regravações, já criticada por alguns fãs de Springsteen:
Pra qualquer outro artista vivo, é assim que se faz um disco. É: “Olha, eu tenho uma música”. Ela é boa, então ela vai parar no disco. Com qualquer outro artista, isso é muito aceitável. E eu não estou dizendo que isso é inaceitável para alguns fãs. É só olhar em fanzines que você vai ver gente dizendo “Olha, tem músicas antigas!”. Mas você tem que entender que tem a sua própria história. Essa é a história do que ele não quer colocar em discos, porque não se encaixa. De qualquer forma, esse é um grande disco do Bruce e o fato de ter músicas antigas não diminui o brilho do trabalho, finalizou.
High Hopes vai falar por si mesmo no lançamento oficial, daqui a uns dias. Enquanto isso, já dá para imaginar como vai ser o trabalho conferindo abaixo o som que dá nome ao disco.