Música

Sleater-Kinney pode voltar à ativa

Guitarrista e vocalista da banda diz que "está curiosa" para saber como seria o resto da história do trio.

Integrantes do Sleater-Kinney se apresentam juntas pela primeira vez em sete anos

O Sleater-Kinney, trio de rock alternativo formado por mulheres, foi uma das bandas do estilo mais bem sucedidas dos anos 90 e 2000.

Com seis discos na carreira, o grupo reuniu uma legião de fãs, entrou para o livro 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer com Dig Me Out (1997) e tornou-se referência.

Em 2006, porém, após o lançamento e turnê de divulgação do álbum The Woods (2005), o trio resolveu encerrar as atividades e desde então nunca havia falado a respeito de um retorno.

Acontece que recentemente as três integrantes do grupo subiram ao palco de um show do Pearl Jam para tocar com a banda de Eddie Vedder e aí as especulações, naturalmente, começaram.

Carrie Brownstein, uma das guitarristas e vocalistas da banda, conversou com o site Stereogum e falou a respeito de uma possível reunião do grupo, dando esperanças para seus fãs pela primeira vez:

O que eu gosto do Sleater-Kinney é que fizemos seis discos e eles são todos diferentes. Era uma banda capaz de encapsular diferentes sentimentos porque estávamos focando no trabalho como música e arte, e não uma afirmação. Isso de rotular nossa música como um “protesto” foi algo que as outras pessoas fizeram mais do que a gente. Então eu tenho curiosidade. Acho que temos mais a dizer. Acho que nós terminamos em uma época onde as coisas não estavam no limite. Tenho curiosidade de saber como seria o resto da história com essa banda.

Se 1/3 do grupo está curioso para saber como seria a sua volta, é só voltar à ação, não é mesmo? Em Abril rola o Coachella e a organização do festival é muito boa em reativar bandas que estão paradas, então fica a dica.

Wild Flag

Na mesma entrevista, Brownstein, que também atua no seriado Portlandia, falou sobre a sua outra banda, o Wild Flag.

Recentemente ela declarou que o grupo havia feito o que tinha que fazer, dando a entender que ele acabou. Sobre isso, ela comentou novamente:

Eu acho que muitas pessoas querem que as histórias ou vidas tenham começos, meios e fins bastante distintos. Normalmente eu gosto de pensar que as coisas fluem mais do que isso. Então não tenho certeza. Para mim faz sentido que o Wild Flag não trabalhará em nada em um futuro próximo, e tenho muito orgulho do disco que lançamos. Nós montamos o grupo e foi divertido, e foi bom fazer algo diferente do Sleater-Kinney e tocar com Mary Timony, ela é uma grande guitarrista.

O primeiro e único disco do grupo, homônimo, foi lançado em 2011 e considerado um dos melhores daquele ano.