Guitarristas
Apesar de Trent Reznor compor e gravar a maioria das guitarras nos discos por conta própria, o som ao vivo não seria o mesmo se não fosse pelos guitarristas do NIN – principalmente o atual, Robin Finck, que já passou cerca de nove anos no grupo. Apesar de Finck ter saído em duas ocasiões para tocar no Guns N’ Roses (onde compôs a faixa “Better“, totalizando uma música a mais do que já compôs com o NIN), Reznor declarou que, sem o guitarrista, “não parece NIN”. Há fãs que discordam, preferindo alguns dos ex-integrantes a seguir:
Aaron North
Aaron North teve a árdua tarefa de substituir Robin Finck durante um período de três anos, e modificou músicas de uma forma não muito bem recebida por todo o público. Mesmo antes de Finck voltar, em 2008, North anunciou que estava iniciando uma nova banda, Jubilee, e não declarou publicamente por que saiu do NIN. A banda simplesmente desapareceu em meados de 2010, após uma promessa de lançar um disco, que não foi cumprida.
Em 2013, após um longo tempo sem aparições em público, North concedeu uma extensa entrevista à revista Spin, onde declarou que largou a música devido a problemas de saúde mental, como depressão e distúrbio bipolar, acumulados à pressão da turnê. O ex-guitarrista sofria (e ainda sofre) com a quantidade de remédios que toma, mas nega que o problema seja um vício. North tentou escrever livros após desistir da música, mas não chegou a terminar nenhum. Para mais detalhes, recomendamos a leitura da matéria da Spin, que traz citações de Trent Reznor, Michael Shuman (Queens of the Stone Age) e Jesse Hughes (Eagles of Death Metal), entre outros.
Richard Patrick
Richard Patrick assumiu as guitarras nos primeiros anos da banda, quando Reznor ainda era o único a tocar o instrumento. No entanto, suas contribuições criativas eram limitadas. Supostamente, Patrick estava compondo material focado em guitarras para o disco que seguiria o EP Broken, de 1992, mas Trent Reznor acabou adotando uma direção totalmente diferente para The Downward Spiral. Patrick deixou a banda, e usou o material que estava compondo para dar origem ao grupo Filter – com o qual está até hoje. Filter lançou seu sexto disco, The Sun Comes Out Tonight, em 2013, prova de que é a banda “pós-NIN” mais bem sucedida até hoje. Tem até um adesivo na capa do disco com uma citação favorável de Reznor.
Menções honrosas:
– Adrian Belew: Quando o NIN anunciou que voltaria à atividade em 2013, um ponto-chave do evento foi a participação de Adrian Belew, que ajudou a “reimaginar” o que a banda poderia ser ao vivo. Belew, que já havia gravado guitarras fora do comum para os álbuns The Downward Spiral, The Fragile e Ghosts I-IV, saiu da turnê durante os ensaios, alegando que “não funcionou”. Robin Finck foi trazido de volta, e Belew está trabalhando no projeto FLUX: Music That Is Never The Same Twice;
– Kevin McMahon: com Robin Finck temporariamente fora da banda em 1996, três shows da turnê Nights of Nothing contaram com a participação de Kevin McMahon, da banda Prick. Recentemente, ele lançou a faixa solo “Fire on the Red Line”, e foi creditado com a produção do disco Wheel, de Laura Stevenson.