Luiz Gadelha é um dos músicos e compositores mais expressivos de Natal, Rio Grande do Norte. Após lançar em 2013 mais um álbum de estúdio com seu projeto Talma&Gadelha –Maiô, disco eleito pelo Tenho Mais Discos Que Amigos! como o melhor do ano –, o artista retorna em 2014 apresentando seu segundo trabalho solo.
Supérflua, conforme foi intitulado o registro, será o sucessor de Suculento (de 2012) e contará com 11 faixas inéditas compostas por Luiz Gadelha, com exceção de “Capitão” (primeira parceria com Thais Mendes) e “Cidade Sem Inverno” (canção criada ao lado de Simona Talma). “Memória da Saudade“, uma das faixas que estarão no disco, pode ser ouvida aqui.
Poético, reflexivo, honesto, incomum e belo, o álbum será lançado para audição na íntegra aqui no TMDQA! já na quarta-feira, 22 de Janeiro, tornando-se um dos lançamentos nacionais que você precisa conferir neste mês.
Abaixo, confira um comentário do músico sobre o processo de criação de Supérflua e sua essência:
Notícias Relacionadas
Bandeira da paz ou provocação?
Liam Gallagher responde fã e diz o que acha de Axl Rose
"Ela incrível", respondeu o integrante do Oasis, curiosamente se referindo ao vocalista usando o pronome feminino
Lançamentos nacionais: Afonso Antunes, Kaê Guajajara e Ekaterina Bessmertnova
Conheça os novos materiais de grupos e artistas brasileiros!
Fazer um disco em casa parece uma tendência de uns tempos pra cá, com a facilidade que os músicos começaram a ter de montar, com alguns equipamentos, seu próprio estúdio de gravação. Fazer um disco em casa usando apenas um notebook sem estúdio e sequer um microfone… é loucura! Foi essa loucura meu primeiro impulso, uma vontade de me desafiar e me ver diante de um desconforto e de um risco.
Usando apenas um programa de samplers (trechos de sons) de instrumentos, comecei a organizar um repertório e a compor para essa experimentação. Não sou um leigo em gravação e produção musical, mas não sou técnico e não tenho conhecimentos para desenvolver um disco sozinho com arranjos que saem de dentro de um programa de computador. Era isso que eu queria. Não saber e fazer não sabendo. Portanto, me joguei na escuridão e fui “escavacando” essa ideia.
(…)
Em algum momento contei com alguns direcionamentos do músico Henrique Geladeira, técnico de gravação. As composições foram chegando aos poucos, de acordo com os acontecimentos em minha volta. As letras se encontram num único vértice: o amor! A falta ou a presença dele. O romântico e o fraternal. O que critica e também suaviza. O que questiona, mas também aceita. O que sonha, mas também realiza.
Não esqueça: Supérflua, na íntegra para audição, quarta-feira, 22 de Janeiro, no Tenho Mais Discos Que Amigos!.
