Bateristas
É fato que muitas bandas trocam de baterista com uma frequência um pouco assustadora, como se fossem músicos facilmente substituíveis – e o NIN não é uma exceção, tendo um número impressionante de pessoas que ocuparam a posição desde 1988. O atual baterista Ilan Rubin (ex-Lostprophets) entrou em 2009 e mantém seu cargo. Aqui estão aqueles que o precederam:
Josh Freese
Quando o baterista Jerome Dillon teve problemas de saúde em 2005, Josh Freese foi chamado para ensaiar com a banda e ficar preparado para o caso de ter que substituir Dillon – e chegou a ser elogiado pelo mesmo, dizendo que Freese “não tinha como ser mais elegante com a situação”. A princípio, Freese só tocou dois shows em outubro daquele ano, mas retornou em dezembro como integrante oficial. Ele saiu no fim da turnê Lights In The Sky, em 2008, citando a necessidade de passar mais tempo com a família – e brincou que tal alegria que só se comparava a “uma noitada de cocaína com prostitutas num hotel”. Freese continuou tocando em diversas bandas, como sempre fez, incluindo Devo, Weezer, Sublime With Rome e Paramore. Recentemente, também saiu em turnê como baterista da reunião dos Replacements.
Alex Carapetis
Devido a compromissos com outras bandas, Josh Freese não podia estar em todos os shows que o NIN necessitava em 2005. Logo, Alex Carapetis foi trazido às pressas como substituto, e começou a ensaiar um dia antes de seu primeiro show. Carapetis ficou na banda até o fim de sua curta turnê sul-americana em 2005 (que incluiu passagens por São Paulo e Rio de Janeiro), e recusou uma oferta para continuar após isso, sabendo que Freese tinha mais interesse na posição. Desde então, tocou bateria na turnê solo de Julian Casablancas (que também estará no Lolla 2014), bem como nas bandas Vicky Cryer, The Dead Daisies, e seu projeto solo Young Pirate. Supostamente, também apareceu num episódio da série The New Adventures of Old Christine.
Jerome Dillon
Jerome Dillon entrou para o Nine Inch Nails na turnê do disco The Fragile, em 1999, e manteve a posição até 2005, quando teve problemas cardíacos durante um show em San Diego – um evento que culminou com sua saída da banda em duas semanas (leia aqui uma entrevista onde o músico entra em mais detalhes sobre o incidente). Logo que saiu da banda, Dillon continuou a trabalhar em seu projeto solo, Nearly, e lançou seu primeiro disco, Reminder. Desde então, compôs algumas trilhas sonoras para filmes, e continuou produzindo músicas novas com o Nearly.
Chris Vrenna
Apesar de começar tocando sintetizadores no NIN, ele se tornou o baterista da banda durante a maioria de seus primeiros nove anos – exceto por um período em 1991, quando foi demitido e substituído por Jeff Ward. Após um desentendimento com Trent Reznor, em 1997, saiu do grupo definitivamente, e ocupou-se com diversos projetos. Entre eles, destacamos: seu projeto solo, Tweaker, que já lançou três discos (o último, Call the Time Eternity, em 2012); seu tempo tocando bateria e teclados para Marilyn Manson, uma parceria que durou 4 anos, até o álbum Born Villain, também de 2012; e seu atual projeto colaborativo, Primitive Race, que deve lançar material em breve.
Menções Honrosas:
– Jeff Ward: após a demissão temporária de Chris Vrenna, em 1991, Ward passou um curto período com a banda, mas foi o suficiente para ser mencionado nos créditos do EP Broken, de 1992: “O som deste disco foi influenciado pela minha banda ao vivo de 1991, contendo: Richard Patrick, Jeff Ward, James Woolley”. O seu vício em heroína levou-o a cometer suicídio em 1993.
– Ron Musarra: o primeiro baterista do NIN, em 1988, quando ainda eram um trio. Musarra Já havia tocado com Trent Reznor no (ridículo) grupo oitentista Slam Bamboo. Atualmente, trabalha como engenheiro de som para bandas.
– Meg White: ???
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