As Bandas da Copa do Mundo - Grupo B

Holanda

Assim como a Espanha, a Holanda e os Países Baixos (que geralmente são mencionados em conjunto) têm uma tradição especial no quesito “música”. O “Levenslied”, o que quer dizer “cantar sobre a vida”, é como é conhecida a música popular da região, trata a vida, a morte, o amor e a solidão, entre outros temas, com duas estrofes e refrão. Os instrumentos musicais tradicionais para esse esse estilo musical são o acordeão e o realejo, mas a gaita de foles pode aparecer vez ou outra. 

A Holanda também foi durante os anos 70 o expoente do chamado Frisian Folk, mas hoje em dia é point da música eletrônica, responsável por exportar para o mundo gente como Tiësto, Armin van Buuren e Afrojack além de milhares de outros DJs. Os pioneiros do rock por lá surgiram nos anos 50 e foram chamados de indorock. Em sua música, a guitarra elétrica apareceu muito antes de surgir em outros países tradicionais do estilo.  Amsterdã se tornaria um dos centros do rock holandês a partir dos anos 60, com inserções do rock psicodélico. O país também tem representação forte ao redor do mundo quando se fala de hip-hop, rap e jazz.

A gente poderia passar a vida inteira falando das várias de bandas incríveis que você tem que conhecer lá da Holanda, tipo o After Forever e o Silence Is Sexy. Mas selecionamos só duas, pelas diferenças sonoras, para você entender um pouco mais toda essa mistura cultural que acontece por lá.

Bettie Serveert

Expoentes do indie rock holandês, a banda Bettie Serveert começou em 1986, fez um show, acabou e voltou em 1991 para começar tudo de novo de verdade. A banda, que mistura elementos da música mundial aos belos vocais de Carol van Dijk, já produziu 10 discos, entre eles uma homenagem ao Velvet Underground batizada apenas como ‘Bettie Serveert plays Venus In Furs and other Velvet Underground songs’, um livro contando sua história e uma gravadora própria.