Resenha: Elton John em Fortaleza

Por Patrício Lima

A polêmica envolvendo uma suposta exigência de Elton John em torno da climatização em seu show de Fortaleza que aconteceu nessa quarta (26), foi ofuscada pelo brilho do belo blazer cravejado de brilhantes, e uma avalanche de sucessos que o tornou um dos maiores ícones da música internacional. Com um clima de 27 graus, um pouco acima dos 18 que teriam sido exigidos pelo cantor em seu trajeto até o palco, o público estimado em 26 mil, na Arena Castelão, ferveu ao som do astro pop inglês.

Com 12 minutos de atraso, Sir Elton John, subiu ao palco às 21h42, para fazer seu último show da turnê “Follow the Yellow Brick Road” pelo Brasil, que passou ainda pelo Rio de Janeiro (19), Goiânia (21) e Salvador (22). Elton já seguiu para a República Dominicana, e logo depois para a turnê americana, onde continuará a comemoração pelos seus 40 anos de carreira.

Seguindo o roteiro dos outros shows Elton começou a apresentação com “Funeral for a friend”, seguida de “Love lies bleeding”, clássicos do seu primeiro disco Good Bye Yellow Brick Road (1973). Daí em diante foi uma sequência de hits e músicas do seu novo disco The Diving Board (2013), que preencheram o show de pouco mais de duas horas e meia.

Elton surpreendeu ao acrescentar “Nikita” e “Sorry seems to be the hardest word”, que estavam fora do setlist das outras apresentações no Brasil. Sucessos dos álbuns Elton John (1970), Madman Across The Water (1971), Honky Château (1972), Caribou (1974), Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy (1975) também foram contemplados, enquanto “Home Again” e “Oceans Away” do seu novo disco não ficaram de fora.