Resenha: Metallica em São Paulo

Em 2004, quando foi lançado o documentário Some Kind of Monster, o Metallica era uma banda despedaçada, prestes a explodir. James Hetfield e Lars Ulrich não se entendiam, Kirk Hammet não tinha voz ativa e, o então baixista, Jason Newsted tinha saído do grupo pela porta de trás. Agora, 10 anos e um disco depois o Metallica voltou a ocupar o lugar que alcançou no começo da década de 90: o de maior banda de heavy metal do mundo.

A “Metallica By Request”, turnê que a banda organizou para tocar as músicas que os fãs querem ouvir representa o fechamento de um ciclo para o grupo, que se reergueu, colocou a máquina de volta nos trilhos e caminha a todo vapor.

Sendo assim, quem foi ao estádio do Morumbi no último sábado (22) já sábia o que ia ouvir e tinha certeza que iria gostar. A banda subiu ao palco com certo atraso e sob uma chuva chata, mas que não desanimou ninguém, muito menos o quarteto.

A banda abriu o show com ‘’Battery’’, seguida por ‘’Master Of Puppets’’ e ‘’Welcome Home (Sanitarium)’’, todas do clássico terceiro disco, mostrando que ninguém ali estava para brincadeira. Dali em diante Hetfield comandou o show como poucos fazem, deixando bem claro que, em cima do palco, o motor da banda fica na frente.

Daí pra frente foi hit atrás de hit, embalados por um domínio de palco incrível e simpatia por parte dos integrantes.