Nine Inch Nails traz grande produção e peso ao Lollapalooza Brasil

Por Thiago Corrêa

Fotos por I Hate Flash / Lollapalooza Brasil

Depois de anos de espera para o retorno dos norte americanos do Nine Inch Nails (a banda só havia se apresentado no brasil no festival Claro que é Rock em 2005, com um show em São Paulo e um no Rio de Janeiro), finalmente fomos presenteados com uma apresentacao de Trent Reznor e companhia.

O grupo, que está na continuação da turnê de seu retorno e também promovendo seu mais recente disco de estúdio, Hesitation Marks, trouxe uma banda resumida para esses shows pela América do Sul, contando apenas com quatro integrantes.

Quem esperava um show mais “porrada” (exatamente pela formação resumida) teve seu desejo atendido em boas partes do show, como em “Wish” que abriu o set, “Burn”, “Gave Up” e a clássica “March of Pigs”.

Mas, para provar que fã do Nine Inch Nails tem que ser eclético, a apresentação contou também com músicas mais voltadas para a sonoridade eletrônica/experimental em sons como “Disappointed”, “All Time Low” (ambas do último álbum), “Me, I’m Not” e “The Great Destroyer” (essa com um final que provocou lobotomias por sua loucura visual e sonora).

Para boa parte dos fãs atenção dada às músicas eletrônicas poderia ser facilmente convertida em obras de arte como “Reptile” e “Somewhat Damaged”. Esses momentos mais experimentais do show acabam por baixar demais a adrenalina do público, chegando a ponto de ser até mesmo entediante em alguns momentos.