Resenha do Vinil: Sepultura - "Schizophrenia"

Se você ama ouvir música em vinil e está sempre atrás da melhor qualidade de som, você já deve ter ouvido falar na Polysom. Se ainda não conhece os caras, por favor, clique aqui e passe a conhecer todo o trabalho voltado para a qualidade que eles desenvolvem.

Eu falo com orgulho deles exatamente porque além de trazer de volta para o país o tão amado formato, eles promovem o lançamento em vinil de novos lançamentos e ainda resgatam obras de arte como esta a seguir.

Em 1987 o maior nome do Heavy Metal do Brasil adicionou um integrante novo em sua formação, o guitarrista Andreas Kisser, que trouxe uma pegada diferente à banda. As influências claras de heavy metal tradicional mudaram a cara da banda (que inicialmente tocava Death Metal em seu estado mais cru e direto), fazendo com que o Schizophrenia soasse único, algo nunca visto antes no país. Com o som agora chamado de Thrash metal, o Sepultura começava nesse disco uma parceria que os lançaria ao mundo e conquistaria a cada novo álbum um patamar mais elevado no universo do Metal.

A música mudou drasticamente nesses últimos 26 anos. O Schizophrenia passou a ser ouvido em CDs cheios de bônus, versões especiais com masterização diferenciada, depois em simples Mp3 de qualidade duvidosa. Para quem ouvia esse álbum em seu formato natural, alguma coisa parecia ter sido deixada pra trás.

Segurar o formato vinil do Schizophrenia lançado pela Polysom nas mãos é como encontrar um velho amigo. As fotos estão lá, as letras, todas escritas na parte interna da capa gatefold, tudo como manda o figurino. A contracapa é pura nostalgia e ainda traz o logotipo da Cogumelo, selo responsável pelo lançamento do álbum na época.