METZ
Já com a casa um pouco mais cheia, o punk rock do METZ preencheu os espaços vazios do Áudio Club aos poucos, com muita porradaria. Alex Edkins, Chris Slorach e Hayden Menzies já entraram no palco mostrando o peso de seu som. Os canadenses tinham uma hora para mostrar para o Brasil porque é que eles precisam voltar pra cá muitas outras vezes. E deram o melhor de si.
A voz rasgada de Alex tem um tom completamente novo ao vivo. A emoção de músicas como “Wasted” que apareceu logo no começo da apresentação e “Wet Blanket” com direito a um mega solo de bateria e um Alex subindo no bumbo para levar sua guitarra mais e mais alto, foram ganhando força à medida que a galera participava.
Com apenas um trabalho na praça, o álbum homônimo METZ, de 2012, a banda deu um show de carisma. Alex, sempre jogando palhetas para a platéia, aproveitava o intervalo entre uma música e outra para conversar com o público. Nesses momentos, valia tudo: perguntar se a galera estava “confortável” lá embaixo, checar quem conhecia “Ratz” antes de tocar e pedir para quem conhecesse cantar junto, e verificar quem, assim como ele, também estava louco para ver o show do Mudhoney, que viria em seguida. Outros dos sons que fizeram desse um show memorável foram “Negative Space” e “Dirty Shirt”.