Texto e fotos: Maurício Romeu e Rakky Curvelo
Em sua décima terceira edição, o Festival João Rock mais uma vez reuniu grandes nomes do pop e do rock nacional no Parque Permanente de Exposições. Com shows que começaram às 17 horas e varreram a noite de Ribeirão Preto, o festival mostrou mais um vez a força do interior, reunindo mais de 35 mil pessoas de todas as cidades do entorno, além de públicos de todo o país, que vieram prestigiar as atrações.
Com opções para garantir a diversão da galera entre um show e outro, a organização do João Rock levou uma pista de skate para o meio do Parque Permanente, onde o mineirinho Sandro Dias e outros feras se alternavam em manobras de tirar o fôlego. Além disso, os mais corajosos espectadores da festa poderiam encarar um salto de bungee-jump, provar as cachaças tradicionais da região, observar alguns artistas finalizando um grafite, tentar a sorte num skate-mecânico e até posar em uma bateria, entre outras atrações.
O primeiro show, da banda Sr. Bamba, começou pontualmente às 17hs. Os caras, que ganharam o concurso João Rock de bandas novas, concorrendo com mais de 1200 bandas inscritas, empolgaram os primeiros fãs que chegaram ao palco João Rock, no começo do festival, com a divulgação das músicas de seu primeiro trabalho, Os Bons Filhos à Casa Tornam. O clima, porém, era de nostalgia: muitas vezes olhar para aquela banda e ouvir seu rock com ska e reggae dava a sensação de ver Chorão e Champignon dividindo o palco, nos primórdios do Charlie Brown Jr.
O Sr. Bamba e seu vocalista Renato Lazzaro mostravam, em sua forma de tocar, em suas músicas e em sua “atitude”, influências mais que óbvias da banda de Santos, mas não conseguiram levar para o palco o carisma inesquecível de Chorão, com suas letras cheias de menções à praia, à juventude e ao dia a dia cheio de altos e baixos daquela saudosa adolescência.
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