O Rappa
Arrancando muitos gritos da multidão logo aos primeiros scratches do DJ Negralha, O Rappa subiu ao palco em clima de festa, pois Alexandre Falcão logo avisou: “Resolvi passar meu aniversário com vocês, João Rock,“ enquanto começou a introdução de “A Todas As Comunidades do Engenho Novo”.
Logo na sequência tocaram “Lado A Lado B”, esta com uma novo arranjo, já conhecido pelos fãs da banda. E por falar em fãs, não deu tempo de segurar a emoção: no final da segunda música do show, um grupo puxou o “Parabéns pra Você” que logo foi repetido em coro por todo o Parque Permanente. Falcão agradeceu o carinho em uma reverência e uma frase, “Todo o meu amor por música é por vocês, muito obrigado. ”
Em seguida, a banda executou as novas “Nunca tem Fim” e “Auto-Reverse”. Dali por diante Falcão viraria maestro de cerca de 30 mil pessoas, fazendo o público cantar alto nos refrões de “Mar de Gente” e “Me Deixa”.
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Entre as surpresas da apresentação estavam o talentoso baixista Lauro Farias levando o riff de “Money”, do Pink Floyd antes de “Meu Mundo é o Barro” e os manifestos de Falcão, que puxou uma crítica sobre a Copa do Mundo e os aeroportos do Brasil, que na opinião dele não chegam aos pés do pior aeroporto da Jamaica. O músico ainda desabafou:
O legado que tem da Copa é um legado muito escroto, muito pequenininho, muito nada a ver. Eu vim aqui pra tocar, a galera não é mais boba e como diz meu amigo Romário, ninguém esta de bobeira mais, está todo mundo ligado. E só tem dois tipo de Copa: a que vencer e a eleição, que vem logo depois. A gente não pode esquecer disto, não é?
E foi assim que O Rappa findou sua participação, tocando “Reza Vela”. A banda até começou a tocar “O Salto”, já no final da apresentação, mas como Falcão conversou muito com o público, seu show já estava comprometendo os horários dos outros. Ele pediu para a banda parar de tocar, explicou para a galera seus motivos e finalizou, já saindo do palco: Esse é O Rappa!
