Desde que Kurt Cobain nos deixou em 1994, aos 27 anos de idade, muito se falou sobre o peso e a pressão que a fama exerceu em cima do cara para que ele cometesse suicídio.
Boa parte da “culpa” pela morte de um dos músicos mais importantes de todos os tempos foi colocada em cima do fato de que a mídia e os fãs o chamavam de “voz de uma geração” e isso não era bem digerido por Cobain.
Acontece que a viúva do vocalista e guitarrista, Courtney Love, disse que o que acontecia era justamente o contrário, já que ele tentava “desesperadamente” ser o maior rockstar do mundo.
A declaração veio em um documentário da National Geographic chamado The 90’s: The Last Great Decade?, que aborda os anos 90 e, como não poderia deixar de ser, traz o rock’n’roll como um dos momentos altos da década.
No documentário, Love fala a respeito do finado marido e sua vontade de tornar-se grande:
Ele queria muito [ser famoso]. Ele escreveu para todas as gravadoras, grandes, pequenas, “Nós pagamos. Deixe-nos estar em sua gravadora.” Ele estava desesperado para se tornar o maior rockstar do mundo. Mas ele fez parecer como se fosse um peso em cima dele.
Quem também participa do documentário é o produtor Butch Vig, responsável pelo clássico Nevermind, de 1991.
“Eu iria matá-lo”
Em outra declaração recente, para a Vanity Fair, Courtney Love disse que “iria matar” Kurt Cobain se ele voltasse à vida, depois que foi perguntada se ainda tem raiva do músico pelo suicídio:
Raiva? Você acha? Se ele voltasse agora, eu teria que matá-lo, pelo que fez para nós. Eu o mataria. Eu faria sexo com ele, aí o mataria. Ele tentou se matar três vezes! E tinha as drogas. Em cinco vezes ele teve problemas com overdose. Eu carregava Narcan por aí [remédio utilizado para “trazer de volta” usuários de heroína que exageraram na dose].
Fonte: Rolling Stone
Krist Novoselic
Recentemente o baixista do Nirvana, Krist Novoselic, disse que Kurt só cometeu suicídio pois estava drogado.