Patrick Carney, baterista do The Black Keys, entrou na fila daqueles que criticaram a forma de lançamento do mais recente disco do U2, Songs Of Innocence.
Para relembrar, o álbum foi disponibilizado na biblioteca de música em todos os aparelhos da Apple no mundo, mesmo que ninguém tenha pedido por isso, de forma gratuita.
Além de dizer que a banda de Bono desvalorizou sua própria música, por não cobrar por ela, completou:
Esse tipo de coisa manda uma mensagem confusa para as bandas que estão lutando para ter um lugar ao Sol. Eu acho que eles pensaram que seria super generoso fazer algo assim.
A ideia de Carney é que todo músico deveria ser recompensado pelo seu trabalho, para que tenha chances de viver daquilo de forma efetiva e digna.
Por essa linha de raciocínio, ele é contra os serviços de streaming, já que os ganhos para os artistas ainda são baixos e para os donos das empresas seriam bilionários:
Meu lance quanto à música é: se alguém está ganhando dinheiro, então o artista deveria receber uma parte justa. O dono do Spotify vale algo como 3 bilhões de dólares… ele é mais rico que Paul McCartney, tem apenas 30 anos de idade e nunca escreveu uma música.
Não à toa, você não irá encontrar os mais recentes álbuns do Black Keys em serviços de streaming.
Fonte: Billboard
http://www.youtube.com/watch?v=nXJz3C12bWs