Patrick Carney, baterista do The Black Keys, deu uma entrevista para o Mercury News e falou a respeito da explosão de bandas de rock’n’roll nos Anos 2000 e a gigantesca diferença da indústria da música de lá pra cá, quando uma quantidade bem menor de álbuns passou a ser vendida.
Tendo lançado seu primeiro disco em 2002, o duo de Carney com Dan Auerbach viu diversas bandas que se encaixavam no rótulo de “garage rock” ganharem muita exposição, mas sem chegar ao topo das paradas:
Quando nosso primeiro disco saiu em 2002 (The Big Come Up), The Strokes, The White Stripes e The Hives tinham estourado de alguma forma. Mas naquela época, nenhuma banda tinha um disco Número 1. Tudo estava mudando.
Carney fala então sobre como o novo disco da banda, Turn Blue (2014), chegou ao topo das paradas, o que seria impossível na época e hoje acontece devido às novas tecnologias e novo estado do mercado:
A verdade é que se Turn Blue tivesse saído em 2003, jamais teria chegado ao topo das paradas. Somente agora uma banda como a nossa pode ter um disco Número 1.
O baterista ainda diz que a performance comercial de um disco não tem nada a ver com o impacto do álbum:
Captain & Tennille provavelmente venderam tipo, 50 milhões de álbuns. London Calling, do The Clash, vendeu acho que 1 milhão e meio de cópias nos Estados Unidos. Mas para mim, é um dos maiores discos da história.
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Carney x U2
Recentemente o baterista da banda foi mais um a entrar na fila dos que criticaram o lançamento de Songs Of Innocence, novo disco do U2.
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