Resenha: Blues Pills em Londres

Banda sueca de rock psicodélico lotou casa de shows na Inglaterra. Veja como foi.

Blues Pills em Londres

Fotos e texto por Thanira Rates

O blues e o rock psicodélico estão vivos ainda, e muito bem representados por uma banda que triunfa no momento: Blues Pills.

Em uma viagem aos Anos 70 com público de cabelos longos, palco com amplificadores da Orange, baixistas virtuosos, guitarristas com seus pedais wah-wah e pôsteres psicodélicos, o grupo sueco se apresentou no The Dome em seu primeiro show solo em Londres, com casa lotada. As bandas de abertura foram os Ingleses de Bristol, Black Wolf e os Islandeses do The Vintage Caravan, todos do selo Nuclear Blast.

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O público presente era um liquidificador de pessoas reunidas para a noite de rock retrô, batendo cabeça e dançando livremente, incluindo ciclistas, hippies, punks fãs de blues, adolescentes e até gente de terno que provavelmente deve ter saído do trabalho para tomar uma cerveja e ser encantado pela bela Elin Larsson, dona de voz forte e única.

E não tem como negar a similaridade com Janis Joplin: a vocalista não tem o mesmo alcance vocal, mas ela constantemente desafia as expectativas dos presentes com rasgos vocais impressionantes, que fazem ate os fãs do fundo da casa arrepiarem os cabelos do braço.

No palco, a vocalista dança freneticamente com a meia-lua em mãos, seguindo o baterista André Kvarnström, que conduz o ritmo com seus pratos extravagantes misturados pela guitarra funk e limpa do guitarrista Dorian Sorriaux, que mais do que ninguém entende o valor de diferentes momentos no show, como de alto pico de intensidade e o de introspecção.

Belas e roqueiras canções fizeram parte do set de uma banda que promete dar muito o que falar no ano que vem.

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