Listas

9 motivos pelos quais as bandas se separam

Ego, dinheiro, gosto musical: veja lista que mostra 9 motivos comuns pelos quais as bandas decidem se separar.

O site Digital Music News já fez uma série de listas interessantes a respeito do comportamento de bandas e artistas.

Uma delas que saiu recentemente tem 9 motivos pelos quais as bandas se separam, e nós trouxemos aqui para o TMDQA! esse material traduzido para que você, que tem banda, evite os problemas e você, amigo de músicos, dê esse toque para que eles não se percam no meio do caminho.

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Veja!

1 – Dinheiro

De bandas em início de carreira até grandes estrelas, infelizmente, dinheiro é o motivo principal pelo qual as bandas se separam. As bandas pequenas e médias tendem a se cansar de viver abaixo da linha de pobreza com o pouco dinheiro que conseguem ganhar. Cada integrante, um a um, começa a considerar a opção de levar uma “vida normal”. Música não é para os fracos.

Quanto às grandes estrelas, tudo se resume à percepção de justiça. O Coldplay divide cada música igualmente em quatro partes. Até mesmo a balada acústica que Chris Martin obviamente escreveu sobre si mesmo, rende créditos iguais a cada integrante. Alguém pode dizer que isto não é justo, mas se os outros membros da banda começam a ver o principal compositor dirigindo uma Ferrari enquanto estão em um ônibus, ou dirigindo um Hyundai, não vai acabar bem. É bem menos problemático assim. Não tente argumentar que seu riff de guitarra deveria render 15% de royalties, apenas divida tudo da mesma forma e as coisas irão funcionar.

 

2 – Conflito de personalidades

Além do dinheiro, isso acabou com a maioria das grandes bandas. Noel e Liam. Sting, Summers e Copeland. Henley e Frey. Axl Rose e Slash. E acontece em todos os níveis. Essas são as bandas das quais você ouviu falar, mas há milhares de bandas que nunca explodiram no mainstream porque seus integrantes não se entendiam. Normalmente, um membro começa a tomar o controle das coisas enquanto os outros não gostam disso. E o ressentimento aparece. Ou um membro assume a posição de líder para compensar a falta de um empresário (em início de carreira) e não importa quanto sucesso aparece, nunca será suficiente e os outros irão começar a questionar o suposto líder, nunca dando o reconhecimento devido.

 

3 – Deveres do Negócio

Isso vai junto com o ponto acima. Nessa nova era moderna da indústria da música, as bandas podem se tornar muito maiores sem a ajuda de um empresário, gravadora ou agente. Entretanto, se os integrantes das bandas não executam os deveres do negócio, o ressentimento dentro do grupo pode se tornar insustentável. Se cada integrante não for organizado e responsável o suficiente para pelo menos chegar ao ensaio no horário ou realizar pequenos deveres do negócio, a banda não irá funcionar. Uma banda na indústria moderna precisa ser administrada como uma startup. Você não pode ser levado até o local do show em uma maca e empurrado para o palco. Não funciona assim. Os rockstars modernos (e bandas médias) que estão fazendo funcionar são espertos, responsáveis, trabalham duro e gostam dos negócios. E são centrados.

 

4 – Ego

Todo músico de sucesso tem um ego. É necessário. Se eles não acreditassem que suas músicas e shows merecem um público pagando o preço do ingresso, eles nunca tocariam. Para isso é necessário confiança e um pouco de ego. Entretanto, quando o ego de um dos integrantes da banda começa a fazer com que ele acredite que seja melhor que os outros, é quando os dias da banda estão contados.

 

5 – Objetivos conflitantes

Uma discussão que toda banda precisa ter desde o início é a respeito dos objetivos do grupo. Queremos ter uma vida familiar em casa ou viver na estrada? Queremos correr o risco das grandes gravadoras ou sermos sempre independentes? É impressionante o número de bandas que não têm essa discussão no começo e quando estão com três anos de carreira e finalmente conseguem uma grande turnê, o baterista diz que não quer viajar. Tenha certeza de que todos na bandas estão pensando na mesma coisa.

 

6 – Diferenças musicais

Esse é o motivo que os representantes das bandas sempre dão para a imprensa. Na maioria das vezes, é pura enganação. Entretanto, de forma verdadeira, alguns músicos podem evoluir e experimentar enquanto outros gostam de tocar as mesmas coisas que tocavam em início de carreira – e que “tem funcionado”. Se os integrantes não conseguem concordar em uma direção musical, não vai funcionar e aí normalmente aparecem as carreiras solo.

 

7 – Cansaço

Não importa quanto sucesso uma banda atinja, às vezes a dureza da estrada pode se tornar um peso. Se a banda está sempre viajando e os integrantes se cansam de viajar, será difícil fazer uma transição para um modo de operação baseado exclusivamente em licenciamento, merchandising, vendas e posicionamento digital.

 

8 – Namorado(a), Marido(a)

Seja Yoko Ono ou o marido que quer constituir família com a esposa que faz música, parceiros irão eventualmente colocar o músico em uma direção que não condiz com o que é melhor para a banda. A não ser que o parceiro esteja envolvido com a banda. As namoradas, namorados, maridos e esposas mais bem sucedidos fazem parte do sucesso da banda. Seja no papel de empresário (a), agente, contador(a), promotor(a) ou gerente de social media, se o parceiro não está diretamente envolvido com o sucesso da banda, irão sentir o tempo que se passa longe do músico. E aí, “música” se torna uma palavra imunda no relacionamento. Quase tão tóxica quanto o nome da ex.

 

9 – Drogas

A lista de músicos famosos que tiveram overdose é imensa. Não há The Doors sem Jim Morrison. Trey Anastasio do Phish disse para seus colegas, “se eu não sair do Phish agora, vou morrer.” A banda revelou que cada integrante se tornou facilitador um do outro e era praticamente impossível fazer uma turnê sem uso abusivo de drogas e álcool. Só depois da sobriedade o grupo pôde se reunir e continuar em frente de forma saudável.

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