Música

20 discos com a mão de Jerry Finn

Green Day, Morrissey, Blink-182, Pennywise: viaje pela carreira de um dos produtores mais influentes dos anos 90 e 2000.

20 discos com a mão de Jerry Finn (Morrissey, Alkaline Trio, Blink-182, AFI, Green Day, Rancid)

Se você cresceu ouvindo bandas de pop-punk nos Anos 90, as chances são enormes de que tenha gostado muito de pelo menos dois ou três discos que foram produzidos ou mixados por Jerry Finn.

O norte americano tem seu nome associado a diversas bandas do estilo, principalmente na explosão do mesmo nos anos 90, e trabalhou com nomes como Green Day, Blink-182, Alkaline Trio, AFI, Pennywise e mais.

Finn tornou-se sinônimo de acerto quando o assunto era lapidar talentos que vinham do underground e, não à toa, era requisitado por grandes gravadoras, bem como gigantes do independente para que colocasse suas mãos em trabalhos de apostas dos selos.

Infelizmente o cara morreu cedo demais, aos 39 anos de idade, quando teve um AVC seguido de ataque cardíaco em 2008, e privou o mundo de um talento nato para os estúdios.

Separamos uma lista com 20 dos tantos álbuns em que Jerry Finn participou e você pode vê-los na sequência.

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The Muffs

The Muffs (1993)

The Muffs - The Muffs

Em 1993, Jerry Finn foi engenheiro assistente do disco de estreia do The Muffs, grupo de pop-punk que caracterizou-se por suas músicas simples, refrães pegajosos e muita diversão.

A produção do disco é de Rob Cavallo, com quem Finn voltaria a trabalhar em outros grandes álbuns.

 

Green Day

Dookie (1994)

Green Day - Dookie

Logo em início de carreira, Finn repetiu a parceria do Muffs com o produtor Rob Cavallo e mixou nada mais, nada menos do que Dookie, primeiro disco do Green Day por uma grande gravadora e verdadeiro ícone dos Anos 90.

O resultado é um dos discos mais vendidos da história.

 

Jawbreaker

Dear You (1995)

Jawbreaker - Dear You

Quando o rock alternativo explodiu no mainstream, muito em função de bandas como o próprio Green Day, as grandes gravadoras resolveram apostar em diversos nomes do underground.

Um deles foi o Jawbreaker, que flertava com o punk rock, post-hardcore e o emo, e lançou seu último álbum em 1995.

A gravadora resolveu repetir a fórmula de Dookie e escalou Rob Cavallo como produtor e Jerry Finn para a mixagem mais uma vez.

Quando saiu, o álbum não agradou nem os grandes mercados, nem os fãs da banda, que consideraram o som polido algo muito diferente do que o Jawbreaker vinha fazendo.

Anos depois, porém, o disco começou a ser considerado um dos mais importantes da música alternativa nos anos 90.

 

Rancid

…And Out Come The Wolves (1995)

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Em 1995, Jerry Finn teve às suas mãos um dos trabalhos mais influentes dos anos 90.

Já com uma base enorme de seguidores no underground, a banda punk Rancid foi convidada por diversas grandes gravadoras para assinar um contrato, mas decidiu seguir com a independente Epitaph.

Naquele ano, lançou então o disco …And Out Come The Wolves, que tinha hits como “Ruby Soho” e “Time Bomb”, e foi um dos responsáveis pela explosão punk na década ao lado de nomes como The Offspring e Green Day.

No álbum, Jerry Finn foi o responsável pela produção, tendo grandes nomes ao seu lado, como Brett Gurewitz (Epitaph Records, Bad Religion) como engenheiro de som e Andy Wallace (Sepultura, Misfits, Nirvana, Faith No More, Foo Fighters, Silverchair) na mixagem.

 

 

Pennywise

About Time (1995)

Pennywise - About Time

Outro grande acerto da dupla Jerry Finn e Brett Gurewitz foi About Time, terceiro disco de estúdio da influente banda de hardcore Pennywise, amplamente reconhecido por fãs e críticos.

No álbum gravado no Total Access Recording, por onde passaram nomes como Sublime, No Doubt, Guns N’ Roses e Black Flag, Finn e Gurewitz dividiram a produção.

 

 

Green Day

Insomniac (1995)

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Pouco tempo após conquistar o mundo com Dookie, o Green Day lançou um novo disco chamado Insomniac, que trouxe músicas mais voltadas ao punk rock e com menos cara de hits para rádio e televisão.

Para suportar a pressão do sucessor de um disco tão bem sucedido quanto o anterior, o trio voltou a trabalhar com o produtor Rob Cavallo e mais uma vez a mixagem ficou com Jerry Finn.

 

The Suicide Machines

Destruction By Definition (1996)

The Suicide Machines - Destruction By Definition

A história se repetiu com o Suicide Machines e uma grande gravadora mas de forma um pouco diferente: ao invés do grupo chamar a atenção com seus primeiros discos, foi logo a estreia que saiu por uma major.

Destruction By Definition foi lançado em 1996 como uma aposta da mistura de ska com punk rock e hardcore, que estava se dando tão bem nas grandes mídias.

Mais uma vez, Jerry Finn foi responsável pela mixagem do álbum, dessa vez produzido por Julian Raymond e Phil Kaffel.

 

 

The Vandals

Hitler Bad, Vandals Good (1998)

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Foi no sétimo disco de estúdio que a banda de punk rock da Califórnia que era conhecida por três acordes e muito bom humor atingiu seu maior sucesso comercial.

Hitler Bad, Vandals Good, do The Vandals, foi lançado em 1998 e além da formação fixa da banda, que trazia figurões como Warren Fitzgerald (Tenacious D, Oingo Bongo), Joe Escalante (dono da Kung Fu Records) e Josh Freese (A Perfect Circle, Paramore, Devo, Offspring, Weezer, tem mais bandas que amigos), também contou com a participação de Dexter Holland (Offspring) na composição de “Too Much Drama”.

Jerry Finn foi um dos engenheiros de som do álbum.

Blink-182

Enema Of The State (1999)

Mark Hoppus fala sobre Enema Of The State, terceiro disco do Blink 182

Foi em 1999 que Jerry Finn lançou o trabalho que o consolidou como um produtor de sucesso, bem como a banda que escreveu o disco.

Com a história de bandas como Green Day e Rancid se repetindo, o Blink-182 ganhou notoriedade no underground e logo foi contratado por uma grande gravadora.

Enema Of The State foi o primeiro trabalho com uma major e nele estão mega hits como “All The Small Things”, “What’s My Age Again?” e “Adam’s Song”.

No álbum, Jerry Finn assina toda a produção.

 

MxPx

The Ever Passing Moment (2000)

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Se o Blink-182 havia estourado, era hora das grandes gravadoras procurarem mais trios de pop-punk, e um dos encontrados foi o MxPx.

Através da A&M, o grupo lançou seu quinto disco de estúdio, The Ever Passing Moment, e o responsável pela produção foi Jerry Finn.

Apesar dos fãs da banda terem ficado satisfeitos com o álbum, ele não emplacou nenhum grande hit. “Responsibility”, carro chefe do trabalho, tornou-se hino entre os fãs, mas não entrou nas paradas.

Como curiosidade, antes de “The Next Big Thing”, quem grita “1, 2, 3, go!” é Dave Grohl.

 

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