Música

Bruce Dickinson relembra como foi estar em Nova York durante ataques de 11 de Setembro

Líder do Iron Maiden conta história sobre como estudava material de aviação e estava na cidade durante ataques ao World Trade Center.

Bruce Dickinson relembra como foi estar em Nova York durante ataques de 11 de Setembro

Há exatos 14 anos o mundo inteiro ficou parado em frente à televisão para acompanhar as notícias do maior ataque terrorista da história recente.

Dois aviões comerciais se chocaram contra as torres do World Trade Center, ícone da cidade de Nova York que veio abaixo após os ataques deliberados de grupos terroristas.

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Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, não apenas estava na cidade, como se preparava lendo materiais de aviação em um hotel, já que é piloto e havia chegado ao fim de um dos seus cursos.

Em novo vídeo disponibilizado no YouTube através do segmento “Nights With Alice Cooper”, ele contou como foi a experiência:

Eu havia acabado de completar meu treinamento e estava liberado para voar, e estava em Nova York. Era um dia lindo, estava no terraço do hotel, na piscina. Eu tinha um manual técnico do Boeing 757 no colo, estava lendo, quando uma mulher passou pelo funcionário da piscina e perguntou se era verdade que um avião havia se chocado contra as torres gêmeas. Eu achei que deveria ser um pequeno avião particular, e voltei à minha leitura. Aí mais gente chegou, e eu ouvi um barulho e pensei que eram aviões militares voando baixo, e alguém falou que era um avião comercial, então pensei “Ai, cara…” Aviões comerciais não se chocam contra prédios por acidente.

Era estranho, porque não havia pânico de ninguém. Todo mundo ficou meio… havia um ar de que aquilo não parecia real. Não havia trânsito. Era um dia lindo e eu estava andando olhando para as pessoas. As pessoas estavam bebendo nos bares, tomando cerveja, iam fazer o que? E aí chegou a noite, e obviamente era tudo muito sombrio. Ninguém estava fazendo piada, não tinha nada engraçado a respeito. E até hoje não consigo pensar em nada.

Andei pela cidade no dia seguinte e pensei, “Não sei o que fazer agora. Vou doar sangue.” Então andei um pouco e achei uma forma de doar sangue. E havia filas ao redor da quadra. E as pessoas estavam falando “Ok, pode ir embora. Volte amanhã. Não precisamos de sangue, não há sobreviventes.”

Você pode ver as declarações de Bruce a respeito do 11 de Setembro logo abaixo.

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