IRA!, Rappin' Hood e Tony Tornado dividem palco em show no Rock In Rio

Bandas fazem show ao estilo "3 em 1" no Palco Sunset. Veja como foi o show de IRA!, Rappin' Hood e Tony Tornado no Rock In Rio.

IRA!, Rappin' Hood e Tony Tornado no Rock In Rio 2015
IRA!, Rappin' Hood e Tony Tornado no Rock In Rio 2015

Fotos por TMDQA! / Lucas Dumphreys

O Palco Sunset, no Rock In Rio, tem como “filosofia” promover encontros musicais entre artistas, muitas vezes de gêneros diferentes, que dividem o palco para apresentações exclusivas.

Foi o que aconteceu hoje quando o IRA! se apresentou no festival e começou o show como se fosse próprio, com grandes hits da carreira.

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“Dias de Luta”, “Eu Quero Sempre Mais”, “O Girassol”, “Núcleo Base” e mais canções bem conhecidas dos fãs da banda fizeram parte da primeira parte da apresentação, que mostrava tanto o vocalista Nasi quanto o guitarrista Edgard Scandurra empolgados por estarem ali.

Antes de “Envelheço na Cidade”, ao falar do Rock In Rio, Scandurra se confundiu e chamou o festival de “Rock And Roll”, brincando e dizendo depois que isso aconteceu porque o estilo “está na veia”.

O grande hit do IRA! serviu como apresentação para o divisor de águas do show, que veio na forma de “Ninguém Precisa da Guerra”. Foi durante ela que uma espécie de medley com “Rap O Som Da Paz” se iniciou e abriu a participação de Rappin’ Hood no set.

O rapper mandou ver em “Us Guerreiro” e mesmo que o público aceitasse bem o novo estilo, ficou visível a quebra de clima com um show que vinha pulsando rock and roll e, principalmente, hits do IRA!, para uma apresentação que mudou de figura.

Na sequência, a lenda Tony Tornado foi chamada ao palco e com toda a pompa que lhe é peculiar, fez a festa através de sons como “Podes crer, Amizade” e “A Festa do Santo Reis” (Tim Maia).

Edgard Scandurra, do IRA!, se mostrava empolgado e encaixava seus solos de guitarra no meio das canções, enquanto o resto da banda também formava a base do grupo que se apresentava. Nasi, porém, já não aparecia mais.

“Rap Do Bom” veio para dar mais uma chance de Rappin’ Hood mostrar seu som e a apresentação acabou com o clássico de Tornado, “BR-3”, que teve nova interpretação, uma declaração de que ali estava a lembrança e celebração de um grande momento no Maracanãzinho em 1970 e a participação de um filho de Tony nos vocais.

O clima nostálgico encerrou o show que contou com figuras já consolidadas da música brasileira em seus diferentes estilos e teve cara de “3 em 1”. Se isso é bom ou ruim, vai de como cada fã enxerga essas colaborações.

 

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