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Resenha: Millencolin na Fundição Progresso

Em turnê pelo Brasil, banda sueca Millencolin fez a festa dos fãs do Rio de Janeiro em show na Fundição Progresso. Veja resenha e fotos.

Millencolin no Rio de Janeiro (Fundição Progresso)

Texto por Gabriel Von Borell

Fotos por Alessandra Tolc

Cinco anos depois da sua última passagem pelo Brasil, a banda sueca de hardcore Millencolin retornou ao país para divulgar seu mais recente disco, True Brew (2015). Como parte da turnê por aqui, o grupo, que também fez shows em Fortaleza (10/11), São Paulo (14/11) e Curitiba (15/11), se apresentou no Rio de Janeiro na última sexta-feira (13).  A casa de shows escolhida para a apresentação carioca foi a mesma da excursão de 2010: a Fundição Progresso.

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Se da vez anterior o Millencolin comemorava os dez anos do lançamento do álbum Pennybridge Pioneers, agora a banda veio rever os fãs brasileiros para mostrar novas composições como “Sense & Sensibility”, a faixa que dá nome ao novo trabalho, “True Brew”, e “Bring Me Home”. A noite começou cedo, logo depois de 22h, quando a Glove Pistol, composta por Vinny Mota (vocais), Arnoud Neto (guitarra e vocais), Gustavo Pate (baixo) e Leonardo Kuhnert (bateria), subiu ao palco enquanto o público começava a chegar.

O grupo carioca animou a plateia com covers de Alexisonfire (“This Could Be Anywhere in the World”) e Fall Out Boy (“Sugar We’re Going Down”), além de faixas próprias como “Celebrar”. Já por volta de 23h, foi a vez do Diabo Verde, também do Rio de Janeiro, mostrar o seu trabalho para a plateia. O grupo liderado pelo vocalista e guitarrista Paulinho Coruja mostrou muito peso e conquistou a atenção dos fãs presentes na Fundição Progresso.

Após 00h, com o local relativamente mais cheio, Nikola Sarcevic (baixo e vocal), Mathias Färm (guitarra e vocal de apoio), Erik Ohlsson (guitarra e vocal de apoio) e Fredrik Larzon (bateria) surgiram no palco e de cara executaram “Egocentric Man”, música do atual álbum do Millencolin. Em seguida a banda tocou “Penguins & Polarbears” e seguiu o show com “Twenty Two” e “Fox”. Enquanto isso, Nikola lembrou que o grupo não vinha ao Brasil há um tempo e que eles sentiram falta de estar aqui.

Então a apresentação continuou com canções que fizeram o público abrir muitas rodinhas e jogar cerveja para o alto, como “Dance Craze”, “Olympic” e “Autopilot Mode”. Antes de deixar o palco, o Millencolin tocou o hino “Mr. Clean” para deixar os fãs enlouquecidos. Na volta, a banda apresentou mais sete faixas. Primeiro vieram “Black Eye”, “Leona” e “Duckpond”; na sequência apareceram “Lozin’ Must” e “Farewell My Hell”. Para a dobradinha de encerramento, depois de cerca de uma hora e meia de show, o Millencolin selecionou os clássicos “The Ballad” e “No Cigar”, para fechar a noite da melhor forma possível.

Setlist

1. “Egocentric Man”
2. “Penguins & Polarbears”
3. “Twenty Two”
4. “Fox”
5. “Sense & Sensibility”
6. “Happiness for Dogs”
7. “Bullion”
8. “Man or Mouse”
9. “True Brew”
10. “Dance Craze”
11. “Olympic”
12. “Bring Me Home”
13. “Cash or Clash”
14. “Autopilot Mode”
15. “Kemp”
16. “Mr. Clean”

Bis:

17. “Black Eye”
18. “Leona”
19. “Duckpond”
20. “Lozin’ Must”
21. “Farewell My Hell”
22. “The Ballad”
23. “No Cigar”

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