40 – Jason Isbell
Something More Than Free
O country alternativo existe e anda muito bem das pernas.
Nome como o de Jason Isbell levam novos ares a um estilo extremamente popular em países como os Estados Unidos que acabou se perdendo em um mercado que o vende como artistas pop.
Ao mesclar elementos do rock com grandes letras, belos arranjos e os traços característicos da música country, Jason moldou um baita disco envolto pela sua voz marcante.
39 – Jamie XX
In Colour
Pode parecer estranho, mas In Colour é o disco solo de estreia de Jamie XX, que ficou conhecido por seu trabalho na banda The XX e pela parceria com Gil Scott-Heron lançada em 2011.
Com muitos singles e remixes na bagagem, Jamie contou com a ajuda de seus colegas Romy e Oliver Sim em algumas das faixas e compilou trabalhos criados em um período de 5 anos para finalmente mostrar ao mundo um álbum cheio com o que lhe agrada mais na música.
São 11 faixas que ambientam uma viagem deliciosa pelo mundo de Jamie XX.
38 – The World Is A Beautiful Place And I’m No Longer Afraid To Die
Harmlessness
O revival está acontecendo e, como já vimos em algumas posições da lista, segue firme e forte com bandas que misturam traços do estilo ao rock alternativo, post-hardcore e outros gêneros.
Um dos grandes nomes da cena é o TWIABP, e seu segundo disco de estúdio, Harmlessness, foi descrito pela banda como “um álbum que pode não mudar o mundo, mas irá mudar sua vida.” E é verdade.
37 – Belle & Sebastian
Girls In Peacetime Want To Dance
Depois de alguma espera por um lançamento inédito, o Belle And Sebastian investe cada vez mais numa pegada mais pop em Girls in Peacetime Want to Dance.
O disco, que explora a criatividade de Stuart Murdoch para contar histórias vividas ou não por ele mesmo, mostra direções cada vez mais reflexivas em letras que continuam sendo densas, ainda que as melodias que as acompanham sejam cada vez mais simples. “Perfect Couples” se separando, “The Party Line” que convida para dançar até quem não está no clima e “Nobody’s Empire” estão aí para mostrar que o Belle And Sebastian continua em plena forma.
36 – Grimes
Art Angels
Art Angels é o quarto disco de estúdio da cantora/produtora Claire Boucher, que atende pelo nome de Grimes, e aqui ela resolveu viver uma aventura de uma mulher só.
Claire gravou e produziu o álbum todo, contando com participações especiais apenas em vocais de Janelle Monáe e Pan Wei-Ju em duas faixas.
O resultado foi um disco em que Grimes soube mesclar todo o seu lado experimental visto em trabalhos anteriores com uma pegada pop que transformou Art Angels em um trabalho acessível e, em determinados momentos, até mesmo pop.
Um dos grandes destaques do álbum é a voz de Claire Boucher, que mostra todo seu talento.
35 – Chris Stapleton
Traveller
Chris Stapleton é um daqueles artistas country que já gravou hits para dezenas de outros colegas e viu suas músicas explodirem através de nomes como Kenny Chesney, George Strait, Luke Bryan, Tim McGraw e até mesmo a queridinha da vez, Adele.
Em 2015 ele resolveu gravar seu primeiro disco solo e Traveller é um dos marcos do gênero no ano. Alcançou o primeiro lugar da Billboard e foi eleito o disco de country de 2015 pela Country Music Association.
Mais do que justo, já que as composições de Stapleton aliadas a instrumentais certeiros fazem o ouvinte passear por terrenos dos mais convidativos.
34 – Tobias Jesso Jr.
Goon
Tobias Jesso Jr. é um jovem músico canadense de muito talento que contou com ajudas de peso para gravar seu disco de estreia, Goon.
Patrick Carney (The Black Keys), Ariel Rechtshaid (Brandon Flowers, HAIM, Madonna, Vampire Weekend), JR White e John Collins produziram o álbum que tem 12 faixas e mostra a mistura que Tobias sabe fazer com elementos do rock alternativo e do folk.
Em tempo, o músico também colaborou com Adele em seu novo disco, 25, compondo a faixa “When We Were Young” junto com a cantora.
33 – Deafheaven
New Bermuda
O Deafheaven teve, sem dúvidas, a tarefa mais difícil de 2015.
Após o lançamento de Sunbather, em 2013, o grupo que faz a cultuada mistura de black metal com shoegaze através de instrumentais belíssimos e vocais gritados, foi parar no topo de praticamente todas as listas do ano, tendo uma das melhores médias recentes do Metacritic, que agrega resenhas de diversos veículos.
Com uma unanimidade na bagagem, é natural que o seu sucessor fosse comparado ao álbum, e foi assim que muita gente ouviu New Bermuda, sempre desenhando traços que o ligassem ao disco lançado há dois anos.
Ao final das contas, o novo trabalho é mais pesado, tenso e melhor articulado que o antecessor, e justifica a posição do Deafheaven na linha de frente dessa interessante nova cena.
32 – Alabama Shakes
Sound & Color
Deixando um vão entre o primeiro e o segundo disco, o Alabama Shakes se aprofunda no blues/soul que lhe deu destaque com o elogiadíssimo Boys & Girls, abandonando qualquer noção de continuidade.
No disco, Brittany e cia. tiram mais de seus instrumentos, de suas performances, de suas letras, falam de relacionamentos e confessam fraquezas e forças de quem não tem medo de fugir do óbvio. As melhores faixas do já premiado disco podem disputar e seguir empatadas: “Gimme All Your Love”, “Future People” e “Don’t Wanna Fight”.
31 – New Order
Music Complete
O primeiro álbum do New Order em 10 anos e o primeiro sem Peter Hook finalmente chegou e com ele vieram 11 faixas que mostraram toda a capacidade da banda para escrever grandes canções.
Participações de nomes como Iggy Pop, Brandon Flowers e Elly Jackson são a cereja do bolo em um trabalho que veio como grande alívio para os fãs que pudessem imaginar que a banda não seria a mesma.