Música

Os 50 melhores discos nacionais de 2015

2015 chegou ao fim e mais uma vez o ano foi mais do que produtivo na música nacional. Veja a lista do TMDQA! com os 50 melhores discos brasileiros do ano.

Os 50 melhores discos nacionais de 2015

 

40 – Passo Torto e Ná Ozzetti

Thiago França

Thiago França, o terceiro álbum do Passo Torto, dá continuidade à proposta do quarteto em subverter composições simples através de arranjos ácidos e distantes das fórmulas previsíveis da música popular. A diferença aqui são os vocais de Ná Ozzetti, que não só casam bem com a proposta do grupo, como dão um novo brilho ao inconformismo de um dos projetos mais ricos da música brasileira recente.

Link: Passo Torto

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39 – Kung Fu Johnny

Day By Day

Ratificando a qualidade da cena musical independente do Rio Grande do Norte, tivemos o novo disco da Kung Fu Johnny. Day By Day veio após a banda ter acabado e voltado em seguida. Com influências do blues rock e stoner, o registro mostra uma clara evolução e maturidade em relação ao seu trabalho anterior. Tá aí um caso em que o hiato só fez bem.

Link: Kung Fu Johnny

 

38 – Maria Gadú

Guelã

Após uma longa pausa, Maria Gadú voltou com sua voz ferrenha e mais doçura do que nunca, mostrando mais experiência, mais riscos e mais segurança. Além de se arriscar (com sucesso) na produção do trabalho e lançar um único cover (para a maravilhosa “Trovoa”, de Maurício Pereira), a cantora ainda incluiu novos instrumentos, lançou mão da guitarra e criou com a liberdade de quem sabe o que quer.

Sintonizada em seu tempo e sem medo de mudar, a cantora incluiu seu nome entre os destaques de um 2015 que mostrou muita coisa boa.

Link: Maria Gadú

 

37 – This Lonely Crowd

Meraki

Em mais um grande lançamento do selo Sinewave, a banda This Lonely Crowd mostrou que o post-rock/shoegaze brasileiro anda muito bem em 2015 com um álbum de arrepiar. Em 2014 a banda já havia aparecido por aqui com seu terceiro disco de estúdio e os 44 minutos de Meraki só prova que os curitibanos sabem muito bem o que estão fazendo.

Link: This Lonely Crowd

 

36 – Chico César

Estado de Poesia

Chico César se uniu à iniciativa Natura Musical e o sempre competente pessoal do Laboratório Fantasma para lançar Estado De Poesia. No disco, como o próprio cantor revelou, a ideia era misturar elementos brasileiros à sonoridade universal, e deu certo: samba, forró e reggae conversam muito bem em 14 canções com a marca de um dos artistas nacionais mais interessantes.

Link: Chico César

 

35 – Helio Flanders

Uma Temporada Fora de Mim

Em seu primeiro trabalho solo, Helio Flanders mostrou um lado ainda mais intimista, de lirismo exacerbado e forte carga dramática, e essa nova fase pode render outros ótimos frutos ademais do disco Uma Temporada Fora de Mim. Além da parceria com músicos argentinos que dão uma sonoridade especial ao registro, não há como não destacar a participação de Cida Moreira na deslumbrante “Dentro do Tempo que eu Sou”, que é certamente o ponto alto do álbum.

Link: Helio Flanders

 

34 – Mahmed

Sobre a Vida em Comunidade

Após um EP em 2013, a banda potiguar Mahmed reapareceu em 2015 com seu disco de estreia e mostrou – mais uma vez – muita competência. Lançado pelo selo Balaclava Records, Sobre a Vida em Comunidade é mais um ótimo representante do rock instrumental brasileiro, desenhado por flertes com o dream-pop e o post-rock.

Link: Mahmed

 

33 – Rodrigo Ogi

RÁ!

Nos últimos anos, o rap nacional tem se aproximado cada vez mais de nomes fortes da nova música popular brasileira, e o resultado tem sido fenomenal. Em RÁ!, Rodrigo Ogi conta com nomes como Juçara Marçal, Thiago França e Rael em um disco que fala tanto sobre temas pesados e sérios, como em “Correspondente de Guerra” quanto situações do cotidiano na cômica “Hahaha”.

Link: Rodrigo Ogi

 

32 – Siba

De Baile Solto

Depois do elogiado Avante (2012), a expectativa era alta para o lançamento de De Baile Solto, e Siba não decepcionou. A identidade singular do músico pernambucano se expressa em frases espetaculares de guitarra e letras sagazes como a da melancolia inconformada de “Marcha Macia” ou a poesia simples de “Mel Tamarindo”.

Link: Siba

 

31 – Duda Brack

É

Com identidade artística bem definida, a gaúcha radicada no Rio de Janeiro Duda Brack reconstruiu canções inéditas de nomes como Dani Black, Celso Viáfora, Carlos Posada e César Lacerda com a produção de Bruno Giorgi (Lenine, Cícero, Baleia). O resultado é um álbum tão belo e instigante quanto a capa do disco, que marca a estreia oficial de Duda Brack.

Link: Duda Brack

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