20 – Gal Costa
Estratosférica
Diferente de muitos dos seu contemporâneos, Gal Costa não se acomoda. Com a discografia que já tem, a cantora poderia não arriscar e apenas se revisitar, mas não; em Estratosférica ela seguiu o processo que iniciou em Recanto (2011), mas desta vez se renova com foco nas composições de autores, como Arnaldo Antunes, Marcelo Camelo, Céu e Mallu Magalhães.
Link: Gal Costa
19 – Letuce
Estilhaça
Terceiro disco do projeto de Letícia Novaes e Lucas Vasconcellos, Estilhaça é mais amplo, confiante e certeiro que qualquer outro trabalho anterior da dupla. O uso mais frequente de guitarras abre portas e possibilidades, mas o destaque ainda são os vocais de Letícia, uma das intérpretes mais versáteis desta geração.
Link: Letuce
18 – Sara Não Tem Nome
Ômega III
O disco de estreia de Sara Não Tem Nome, artista mineira instalada em São Paulo, é intimista, confessional, quase tímido. A beleza sutil de Ômega III está nos arranjos discretos, perfeitamente encaixados a versos inteligentes.
Link: Sara Não Tem Nome
17 – Diogo Strausz
Spectrum Vol. 1
Diogo Strausz uniu tecnobrega, surf music, música de video game, soul e rock em um dos álbuns mais ricos e mais estranhamente coesos do ano. Spectrum Vol. 1 é uma verdadeira antologia da versatilidade do trabalho do artista como produtor, unindo talentos de gerações e estilos diferentes e os colocando fora de sua zona de conforto. Depois de trabalhos incríveis com Castello Branco, Alice Caymmi e João Capdeville, agora é hora de ficar de olho no trabalho autoral de Strausz.
Link: Diogo Strausz
16 – Dingo Bells
Maravilhas da Vida Moderna
A experiência de quem já faz música há tempos unida à sensibilidade de um trio que entende as dores e alegrias de chegar à 3ª década de uma vida. O Dingo Bells conta os segredos, revela as angústias e faz piada com uma fase da vida que mistura o antigo e o moderno, em uma sequência de músicas que só gera fácil identificação.
Link: Dingo Bells
15 – Overfuzz
Bastard Sons of Rock And Roll
Goiânia é uma das cidades mais prolíficas no que diz respeito ao rock nacional, e em 2015 o Overfuzz continuou com a tradição ao lançar o poderoso Bastard Sons of Rock ‘n’ Roll. Rock setentista e hard rock se entrelaçam em uma sequência de 12 faixas para deixar qualquer um sem ar.
Link: Overfuzz
14 – Tulipa Ruiz
Dancê
À primeira ouvida, os fãs de Tulipa Ruiz podem ter estranhado um pouco Dancê. É um disco para dançar, para se jogar mesmo. E não há nada de errado nisso, muito pelo contrário; com esse trabalho, a cantora mostra que tem repertório e potencial para se reinventar sempre. Isso é primordial em terra de apostas de pouco risco.
Uma dica que podemos dar é que a experiência do álbum só fica completa após ver um show da turnê, divertidíssimo.
Link: Tulipa Ruiz
13 – Aloizio
Esquina do Mundo
Esquina do Mundo é o resultado de gravações do brasiliense Aloizio em diversas partes do planeta e um álbum que chama a atenção. Na sua estreia em carreira solo, o músico faz ótimo uso da sua voz em composições que mesclam rock alternativo e música popular brasileira de forma inteligente e, muitas vezes, nada óbvia. Com o álbum o cara se colocou entre os nomes que prometem chamar cada vez mais atenção na chamada “nova MPB”.
Link: Aloizio
12 – Horace Green
Jazz Depois da Meia-Noite
Em tempos difíceis onde dezenas de bandas decidem compor “canções de protesto” para se aproveitar da boa vontade alheia, o punk e o hardcore sempre mostram que são ligados a nomes honestos e sinceros. É o caso da banda paulistana Horace Green, que em Jazz Depois da Meia-Noite mesclou assuntos e depoimentos pessoais com canções que falam sobre preconceito, homofobia, religião e mais. Tudo isso vem muito bem apoiado em instrumentais que se influenciaram no que existiu de melhor no estilo nos anos 90 e 2000.
Link: Horace Green
11 – Lenine
Carbono
Em Carbono, as inspirações pernambucanas de Lenine como o manguebeat e o frevo se juntam ao rock, à música eletrônica e ao samba, em faixas que atrelam o experimentalismo característico do músico à sonoridade orgânica de uma banda completa. Repleto de parcerias, como em “O Impossível Vem Pra Ficar” (com o grupo 5 a Seco) e “Cupim de Ferro” (com a Nação Zumbi), Carbono traz mais onze facetas de um dos compositores mais respeitados e consistentemente surpreendentes da música brasileira.
Link: Lenine