Música

Corey Taylor: "Justin Bieber é a caricatura de um moleque mimado"

Em entrevista para a Rolling Stone, Corey Taylor faz retrospectiva de 2015 e fala de Justin Bieber e Donald Trump. Leia matéria com o vocalista do Slipknot.

Corey Taylor

Corey Taylor, vocalista do Slipknot e Stone Sour, falou com a Rolling Stone em uma matéria onde resumiu o ano de 2015 conversando sobre diversos assuntos que foram de Justin Bieber a Donald Trump.

Ao ser questionado sobre o ano de 2015 na música, a RS perguntou quais foram seus favoritos no pop, já que ele gostava de Justin Bieber:

Sim, até que ele começou a ser uma merda de uma caricatura de um moleque mimado. Honestamente, eu só ouço música pop através dos meus filhos. Houve muito Babymetal na minha casa esse ano. Bastante 5 Seconds Of Summer, cujos integrantes eu conheci há pouco tempo e aparentemente eles são grandes fãs do Slipknot, o que eu não esperava. E eles foram caras muito, muito legais. Eu não sei o nome de nenhuma de suas músicas, mas eu as ouvi. Eu estou muito por fora quando o assunto é música pop, porque tudo soa igual. São as mesmas progressões de acordes com o mesmo refrão, ou as mesmas batidas de hip hop que precisaram de 21 pessoas sentadas em uma sala para criar. Isso me enche o saco.

Corey Taylor x Donald Trump

Corey Taylor também falou sobre como a possibilidade do pré-candidato republicano Donald Trump se tornar presidente dos Estados Unidos o assusta e é a pior coisa na cultura pop em 2015:

Eu acho que posso falar por todos quando digo que é Trump se candidatando à presidência. Isso meio que resume tudo. Eu me lembro quando David Duke [da Ku Klux Klan] se candidatou e as pessoas tiravam sarro dele. Era uma piada. Tipo, como você pode até mesmo considerar o fato de que teria uma chance para isso? E agora vem o Trump. E só porque ele é uma merda de um falastrão na televisão, as pessoas estão levando a sério. Com isso e o fato de que ele está apelando para o medo louco no lado conservador dos EUA, é assustador para ser sincero. Os Republicanos precisam desaprová-lo se quiserem ser levados a sério – não apenas pelos Estados Unidos, mas pelo resto do planeta.

Você pode ler a entrevista na íntegra clicando aqui.