Max Cavalera está celebrando os 20 anos do lançamento do disco Roots, do Sepultura, e você já viu por aqui que o músico tem planos de excursionar com seu irmão Iggor Cavalera em shows onde irá tocar o álbum na íntegra.
Em entrevista para o site GigsAndFestivals.com, ele falou sobre diversos assuntos e como não é fã de muita atenção em cima das suas bandas, dizendo que prefere “o underground e sua privacidade,” e que “onde estou agora é muito melhor.”
Ele disse que na época do Roots não podia sair na rua e era reconhecido por todos, e que não gostava disso. Max foi então questionado se o sucesso pressionou o Sepultura e falou:
Acho que sim, um pouco. Foi um período caótico. Ninguém estava pensando direito e a coisa implodiu. Estava fora do controle de todos; simplesmente chegou ao fim e Brixton foi nosso último show. Felizmente a gravadora teve a ideia de gravá-lo, então o transformaram em um disco ao vivo que muita gente gosta, “Under a Pale Grey Sky”. O disco mostra que éramos uma banda bem coesa. Nas performances não existia nenhum problema; o problema estava todo fora.
Max concluiu a respeito do caminho que o Sepultura tomou:
Fiquei feliz que a banda nunca virou uma merda, sabe? Isso me deixa orgulhoso, e nunca fizemos um disco como Reload do Metallica, ou “Lola/Lula” [fazendo referência a “Lulu” do Metallica com Lou Reed] ou qualquer coisa dessas, sabe? Eu tentei ouvir aquele troço e fiquei tipo, “Oh meu Deus”.
Em 2014 os irmãos Cavalera lançaram o disco Pandemonium com o projeto Cavalera Conspiracy.
Roots, do Sepultura, foi lançado em 20 de Fevereiro de 1996.