Mbongwana Star – From Kinshasa
Formado em Kinshasa, capital do Congo, o Mbongwana Star é o novo projeto de Coco Ngambali e Theo Nsituvuidi, ex-integrantes do Staff Benda Bilili, agora parceiros do irlandês Liam Farrell (ex-Tony Allen) e outros músicos do Congo. O resultado apresentado em From Kinshasa, primeiro disco do Mbongwana, é uma fusão turva, mas maravilhosa, de grooves africanos e eletrônica contemporânea. Faixa preferida: “Kala”.
Sumac – The Deal
The Deal é um dos melhores álbuns de metal das últimas duas décadas. Orquestrado pelo guitarrista Aaron Turner (Old Man Gloom, ex-Isis) e com o excepcional Nick Yacyshyn (Baptists) na bateria, o Sumac se revelou de uma qualidade ímpar nessa estreia, com peso de sobra e um virtuosismo utilizado em prol das canções, longe de exibicionismos. Faixa preferida: “Thorn in the Lion’s Paw”.
Leo Justi – Vira a Cara
Conhecido por promover a revolução constante dos limites do funk carioca, Leo Justi manteve a incontestável maestria no EP Vira a Cara, lançado em julho de 2015. Elementos de trap, moombathon e da cultura dos graves em geral se unem ao legítimo baile de favela em um lançamento ícone da cena musical mais criativa do país na atualidade. Faixa preferida: “Deela Ding”.
Max Richter – Sleep/From Sleep
Com 31 faixas que variam entre 3 e 33 minutos, somando 8 horas de duração, Sleep é, segundo o próprio Max Richter, um “manifesto a uma existência em ritmo mais lento”. Composto com a ajuda de um neurocientista, o objetivo do álbum é acompanhar uma noite perfeita de sono, e confesso: ainda não fui capaz de chegar desperto ao fim do trabalho. Para audições mais breves, Richter lançou uma versão abreviada do projeto – com apenas 1 hora – intitulada From Sleep. Faixa preferida: “Dream 8 (Late and Soon)”.