E a Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante (SP)
Talvez o grupo mais novo da lista, o E a Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante lançou as primeiras gravações em 2013, e ainda devem o primeiro álbum de inéditas. Inspirada pela aproximação do post-rock com o post-hardcore e o emo original (o emo raiz, o emo moleque), a banda tem dois excelentes EPs e o single recém-lançado no currículo.
Labirinto (SP)
Formado em 2005, o Labirinto é presença constante em festivais dedicados ao post-rock, metal e rock experimental em geral ao redor do globo, e provavelmente é a banda brasileira do gênero mais conhecida no exterior. O som do grupo é voltado para a esfera mais sombria do post-rock, com espaço para influências de drone e black metal. Têm vários EPs, splits, singles e um álbum lançado, o ótimo Anatema (2010). O segundo disco tem lançamento previsto para o fim de 2016.
Ema Stoned (SP)
Apesar de não ter sido criado como um projeto essencialmente de post-rock, os devaneios do Ema Stoned certamente irão agradar até aos fãs mais exigentes do estilo. Por ora, o grupo tem somente um EP lançado, o excepcional Gema (2013). Fica a torcida pelo lançamento de novos trabalhos, o quanto antes.
Herod (SP)
Ex-Herod Layne, o Herod também passeia com ênfase na ala sombria do post-rock, e ganha pontos extras por movimentar constantemente a cena – dois dos atuais integrantes da banda comandam o selo Sinewave, responsável pelos principais lançamentos do gênero de 2008 para cá. O grupo tem três álbuns, com destaque para o intenso Umbra (2013) e em 2016 pretende lançar mais um.
Astronauta Marinho (CE)
Outro fruto da década atual, o Astronauta Marinho nasceu em 2011, em Fortaleza. Depois de dois EPs bem recebidos pela cena underground, o grupo estreou propriamente com Menino Sereia (2015), álbum virtuoso, com ecos de rock progressivo e math rock. Ao vivo, o grupo fica ainda mais interessante, amplificado pelos efeitos luminosos de projeções visuais.
Meu Amigo Tigre (DF)
A única banda a usar vocais com frequência nesta lista, a Meu Amigo Tigre existe há alguns anos, mas é um segredo bem guardado nos confins espaçosos da capital federal. O quarteto tem dois discos – Boris Kasoy (2010) e o maravilhoso Mapas Muito Antigos (2012) – e atualmente finaliza o terceiro álbum. Vale a pena ouvir e reouvir com atenção.