ruído/mm (PR)
Apresentado ao mundo com Série Cinza (2003) e o excelente Praia (2008), o quinteto curitibano ruído/mm é um dos grupos mais inventivos do cenário recente de post-rock nacional. Com outros dois bons trabalhos nas costas – Introdução à Cortina do Sótão (2011) e Rasura (2014) – o grupo tem futuro incerto depois que o guitarrista André Ramiro foi morar nos Estados Unidos. Nas próximas semanas, pelo menos, é destaque no festival texano SXSW.
Constantina (MG)
O Constantina surgiu também nos anos 2000, mas em Belo Horizonte. No início, as influências de Sigur Rós e Explosions in the Sky eram evidentes, mas em álbuns como o espetacular Haveno (2012), a banda agregou brasilidade à mistura, ainda mais evidente no EP Pelicano (2014). Em março, estreia em BH o espetáculo teatral Urgente, com trilha do grupo.
Kalouv (PE)
O Kalouv fez algum barulho com Sky Swimmer (2011), mas foi Pluvero (2014), lançado pela Sinewave, que botou os recifenses de vez no mapa. Pluvero é complexo, um disco de facetas múltiplas, tanto no experimentalismo de “Esquizo” como na beleza de “Boa Sorte, Santiago”. Em março, a banda embarca numa turnê que passa por São Paulo e se expande em vários estados do Nordeste.
SLVDR (RJ)
Com instrumental virtuoso, repleto de compassos ímpares e quebras de andamento, o trio carioca SLVDR é o herdeiro pródigo dos japoneses do toe. Atualmente, a banda prepara o primeiro álbum, sucessor do EP Fera Vischer (2013) e de um split com outra banda japonesa, o MOMA, lançado em 2014.
Pequeno Céu (MG)
Baseada em Belo Horizonte, a Pequeno Céu consegue fundir de forma orgânica e fluida as influências que vão do jazz ao afrobeat, mas calcadas no post-rock. A banda tem dois álbuns no currículo: um disco homônimo, de 2009, e Sargaço (2014).