Foto por Lollapalooza Brasil / I Hate Flash
O Matanza foi a segunda banda a tocar no Palco Skol do Lollapalooza Brasil e não só fez bonito como já se candidatou a um dos shows mais fodas da edição de 2016 do festival.
O grupo começou a sua apresentação e emendou uma porrada atrás da outra, deixando pouco tempo para que o público piscasse e respirasse.
A banda subiu ao palco com a parte instrumental até que o vocalista Jimmy London apareceu com sua característica cara de mau e começou a liderar sua trupe com a ótima “Ressaca Sem Fim”.
Daí pra frente foi riff atrás de riff, tudo no volume mais alto dos equipamentos de som do Autódromo e um show que teve canções de todas as fases da carreira do Matanza.
“A Arte do Insulto”, “Bom é Quando Faz Mal”, “Remédios Demais” (com direito a roda de pogo), “Tudo Errado” e outros sons intercalaram poucas pausas onde Jimmy normalmente gritava apenas “PUTA QUE O PARIU, LOLLAPALOOZA”.
Em “Clube dos Canalhas” o vocalista disse que não importa o estilo musical, todos ali tinham alguma coisa em comum: eram canalhas. O público respondeu da forma mais animada possível, pulou, cantou e se debateu como em um grande show de rock.
Ao final do show vieram “Ela Roubou Meu Caminhão” e “Chamado do Bar” para encerrar a apresentação com gritos de “Matanza! Matanza!” vindos da plateia e uma música de faroeste ao fundo.
Foi de lavar a alma no implacável e surpreendente sol paulistano com algo que tantos dizem que está em extinção: rock and roll alto, barulhento e provocador.
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