Resenha: Of Monsters And Men no Rio de Janeiro

Por Gabriel Von Borell

Fotos por Natália Salvador

No último domingo (13), o Circo Voador, no Rio de Janeiro, ficou lotado para receber duas atrações do Lollapalooza 2016 que chamaram bastante a atenção. A primeira foi o trio de indie rock do Reino Unido The Joy Formidable, que fez a abertura para a banda islandesa de folk e indie rock Of Monsters and Men. Antes dos portões da casa de shows se abrirem, por volta de 20h, já era possível notar uma grande fila do lado de fora do Circo Voador. Pouco depois de 20h30, subiram ao palco os integrantes do The Joy Formidable, formado pela vocalista e guitarrista Rhiannon “Ritzy” Bryan, pelo baixista e backing vocals Rhydian Dafydd (casado com a cantora) e pelo baterista e percussionista Matthew James Thomas.

O grupo, que se destaca pelas guitarras poluídas, aqueceu o público com bastante competência ao executar músicas de seu repertório com muita energia e entrega. Entre as composições que estiveram no show de aproximadamente uma hora de duração, estavam “The Last Thing on My mind”, “Cradle” e “Whirring”. Quando as luzes se apagaram, às 21h45, se iniciou a espera pelo Of Monsters and Men, com o Circo Voador cada vez mais abarrotado. Foi então que os nove componentes da banda liderada por Nanna Bryndís Hilmarsdóttir e Ragnar “Raggi” Þórhallsson (ambos vocal e violão) surgiram em cena, às 22h18, precisamente, e o lugar explodiu em gritos e aplausos.

Para abrir a apresentação o grupo escolheu “Thousand Eyes” e “Empire”, faixas presentes no seu segundo trabalho, Beneath the Skin (2015). O show seguiu em vibe lá no alto com “King and Lionheart”, do álbum de estreia do OMAM, My Head is Animal (2011), e “Black Water”. Enquanto isso, Nanna agradecia a incrível receptividade da plateia com muitos “obrigados”, tanto em português quanto em inglês. Já seu parceiro de palco, Raggi, em determinado momento do show revelou que havia se casado no dia anterior e por isso aquele era um final de semana especial.