The Real O’Neals: a série certa pra quem gosta de sitcom

Novo seriado de comédia, The Real O'Neals fala de família católica irlandesa cheia de aparências que aprende a viver sem precisar fingir.

The Real O'Neals

Um gênero quase em extinção acaba de receber um representante. Trata-se da sitcom da ABC, The Real O’Neals, que estreou mês passado nos EUA e agradou a audiência. Conhecida por cancelar até mesmo shows de sucesso – há quem diga que a loteria é mais fácil de ganhar do que uma série ter mais de 1 temporada por lá –, a emissora ganhou elogios pela nova aposta.

Desde The Big Bang Theory – ou 2 Broke Girls, numa escala menor – nenhuma série no formato tradicional de sitcom (30 minutos, comédia com claque) vem conseguindo emplacar na TV americana. Há quem diga que é um formato que tende a acabar, mesmo num gênero que se renova e possui público para todos os gostos.

Publicidade
Publicidade

The Real O’Neals retrata uma família daquelas de comercial de margarina. Católicos irlandeses, 3 filhos ajustados e etc. Até que eles mesmos percebem que tudo não passa de fingimento. O filho do meio é gay, a mais nova é cleptomaníaca, os pais não se amam e resolvem se separar e o filho mais velho é anoréxico, não o exemplo que costumava parecer.

Toda a comunidade fica sabendo de tudo, ao mesmo tempo em que os O’Neals, e eles começam a aprender como viver de maneira mais honesta, sem precisarem fingir nada para ninguém. Tudo isso com muito humor e sarcasmo. Humor inteligente… Lembra? Tem de sobra!

O personagem principal é o filho homossexual. Ele percebe que não quer fazer sexo de maneira alguma com a namorada de longa data e sai do armário. Ele é vivido por Noah Galvin (que fez apenas curtas e participações em 2 séries), um ator muito engraçado. Completam o elenco fixo: Martha Plimpton, Jay R. Ferguson, Matthew Riverly e Bebe Wood.

A primeira temporada tem 12 episódios e só vem recebendo críticas favoráveis. Membros de comunidades católicas e de apoio à famílias com membros homossexuais, no entanto, fizeram alguns protestos, acusando o programa de estereotipar a “família”. Assista e tire suas conclusões.

Sair da versão mobile