Há exatamente 5 anos, em 12 de Abril de 2011, o Foo Fighters lançou o seu sétimo disco de estúdio na forma de Wasting Light, sucessor de Echoes, Silence, Patience and Grace (2007) e responsável pela volta da atenção à banda no mainstream.
Lançado com singles como “Rope”, “Walk”, “These Days” e mais, o disco é considerado por muitos um dos pontos altos da carreira de Dave Grohl e companhia, e visto como o “último grande trabalho” da banda para os fãs que não gostaram de Sonic Highways (2014).
Para celebrar a data, separamos 8 curiosidades a respeito do álbum e relembramos vocês a respeito da nossa promoção valendo quatro CDs de Wasting Light com um item muito especial no encarte.
Divirta-se!
Músicas na estrada
Após excursionar com a turnê do disco Echoes, Silence, Patience and Grace, o Foo Fighters resolveu gravar algumas canções que havia escrito durante suas viagens pelo planeta.
O grupo preferiu interromper as gravações e não seguir com um novo disco cheio naquele momento e então “Wheels” e “Word Forward” foram lançadas na coletânea de sucessos chamada Greatest Hits (2009).
Outra canção escrita na época foi “Rope”, e essa sim acabou entrando em Wasting Light, tornando-se inclusive o seu primeiro single.
Butch Vig
O produtor Butch Vig tinha trabalhado com Dave Grohl no clásico Nevermind, do Nirvana, mas nunca esteve em estúdio com o Foo Fighters até então, e isso mudou justamente nessa época.
Após gravar “Wheels” e “Word Forward” com a banda, Butch Vig foi recrutado também para Wasting Light, já que Grohl gostaria que esse disco fosse histórico e cheio de simbolismos.
Não apenas marcou a volta do produtor, que trabalha com a banda até hoje, como também foi gravado na garagem da casa do líder da banda, que disse: “há uma certa poesia no fato de que uma banda que pode lotar o estádio de Wembley irá gravar seu novo disco em uma garagem.”
Butch Vig não apenas ajudou nesse sentido como também despertou o lado nostálgico de Dave Grohl nas composições, sendo que várias delas falam sobre perder e começar de novo. “I Should Have Known”, por exemplo, foi descrita como uma canção sobre “as pessoas que perdi, não apenas Kurt [Cobain].”
“O som do Foo Fighters”
Dave Grohl disse que gostaria de transformar o então novo disco no álbum que definiria a carreira do Foo Fighters:
É aquele álbum que meio que define a banda: pode não ser seu melhor álbum, mas é aquele com o qual as pessoas mais se identificam, como Back In Black ou o Black Album do Metallica. É como se você pegasse todas as coisas que as pessoas consideram as características principais da sua banda e as aumentassem para fazer um simples álbum com tudo isso. E foi justamente isso que pensei que poderíamos fazer com Butch, porque ele tem um grande talento para tirar toda a gordura e deixar tudo fazendo mais sentido.
Parece que realmente funcionou, já que muita gente define o Foo Fighters hoje em dia com a sonoridade desse álbum.
Retornos
Além da volta da parceria entre Dave Grohl e Butch Vig, Wasting Light marcou mais um retorno à banda, já que o guitarrista Pat Smear, que havia deixando o grupo em 1997, voltou para seu primeiro trabalho em estúdio desde The Colour And The Shape, lançado naquele ano.
Participações especiais e reunião do Nirvana
O disco é repleto de participações especiais, e entre eles está Bob Mould.
O músico é reconhecido como um dos nomes mais importantes da história do rock alternativo por conta de seu trabalho em bandas como Hüsker Dü e Sugar, e Dave Grohl já disse ser seu fã. Ele cantou e tocou guitarra em “Dear Rosemary”.
Outra participação notável foi a de Krist Novoselic, baixista do Nirvana, que tocou em “I Should Have Known” e dessa forma completou a reunião dos membros remanescentes da banda no álbum, já que estiveram no mesmo estúdio tanto Dave Grohl quanto Pat Smear e Novoselic, além do produtor Butch Vig. Kurt Cobain deve ter se orgulhado do momento.
As demais participações do álbum foram de Fee Waybill (The Tubes) em “Miss The Misery”, Rami Jaffee, Jessy Greene e Drew Hester, sendo que os últimos três costumam excursionar com a banda.
Guitarras, guitarras e mais guitarras
Dá pra se dizer que Wasting Light é um disco com forte participação das guitarras.
Além da volta de Pat Smear, Dave Grohl e Chris Shiflett ocuparam seus postos de guitarristas e ainda tiveram a participação de Bob Mould com mais uma camada em “Dear Rosemary”.
Dessa forma, pela primeira vez na carreira o Foo Fighters gravava com três guitarristas fixos e um convidado.
Prêmios
Wasting Light foi muitíssimo bem sucedido na premiação mais importante da música, o Grammy.
O disco foi indicado a cinco categorias incluindo Álbum do Ano, e venceu o prêmio de Melhor Disco de Rock, melhor performance hard rock/metal com “White Limo”, e melhor Performance de Rock e Música de Rock com “Walk”.
Gravação Analógica
Além de gravar o disco em sua garagem, Dave Grohl fez questão que Wasting Light tivesse outra característica bem particular e fundamental: o álbum foi todo gravado de forma analógica.
Sendo assim, ao invés de computadores e ferramentas de edição foram utilizados rolos de fita e cortes/colagens manuais para que as músicas gravadas fizessem sentido.
O produtor Butch Vig disse que no começo teve muito trabalho para se lembrar de como o processo todo era feito, com cortes de estiletes e remendos em pedaços de fitas para formar uma canção.
É justamente um pedaço dessas fitas que aparece no encarte dos CDs de Wasting Light que estamos sorteando em promoção ao lado dos parceiros do Foo Fighters Brasil.
Promoção
Está rolando há alguns dias uma promoção do TMDQA! com o FFBR valendo uma biografia de Dave Grohl e quatro cópias do CD Wasting Light importadas e que trazem um pedaço das fitas realmente utilizadas pela banda na gravação do álbum.
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