Desde que o guitarrista e vocalista Tom DeLonge deixou o Blink-182, muito se falou a respeito dos motivos que teriam provocado a decisão de Mark Hoppus e Travis Barker a seguir sem o cara.
De um lado, a dupla de baixista/vocalista e baterista diz que gostaria de gravar novos discos e excursionar, mas que Tom só enrolava o grupo e após se comprometer a fazê-lo desistiu em cima da hora em mais de uma ocasião.
Já DeLonge diz que não pode abandonar projetos em que está trabalhando para se dedicar à banda, já que eles são “grandiosos”.
Um desses projetos foi abordado em entrevista para a Rolling Stone e se trata da série de livros Sekret Machines, escrita em parceria com um professor da Universidade da Carolina do Norte em Charlotte.
No livro, dividido em volumes e com 700 páginas, ele conta histórias de alienígenas como se fosse ficção, mas com “informações internas da indústria aeroespacial, Departamento de Defesa [dos Estados Unidos] e NASA”.
Tom DeLonge vai além e ainda diz que um dos grandes obstáculos para não poder seguir com o Blink-182 é que ele estava trabalhando com “gente importante” do governo dos Estados Unidos e não poderia contar para os músicos:
Eu não podia contar para a banda que estava trabalhando com gente do governo. Isso é uma grande parte da história. As pessoas acham que eu só queria lançar um livro e fazer um filme. Há 10 pessoas trabalhando comigo que são dos mais altos níveis do Departamento de Defesa, da NASA e do exército. É coisa grande, e ninguém sabe disso. Já estou trabalhando nisso tudo.
Vale ressaltar também que na entrevista ele diz que fica chateado com a situação mas que sua saída do Blink “não consome todo seu tempo”. Ainda assim, dias após ter dado a entrevista para a Rolling Stone, ele ligou e pediu para que fosse colocada na matéria a informação de que ele nunca deixou a banda, nem a banda o teria expulsado.
Desde que o trio começou a se mexer e trabalhar com Matt Skiba (Alkaline Trio) no seu lugar, Tom DeLonge tem dito que não saiu da banda e que para voltar, “bastaria um telefonema”.
Ele chegou a repetir isso no depoimento à Rolling Stone, dizendo:
Eu amo esses caras. O único lance é que eu quero que eles sejam felizes. Eu só não quero que o legado da banda seja estragado. Eu me importo com isso. Não quero que um legado incrível seja arruinado. Eu não sou contra uma volta à banda. Eu ainda me interessaria se as pessoas pegassem seus telefones e ligassem.
Por fim, ele ainda completa dizendo que não pode abandonar seus projetos porque eles são “os melhores de sua carreira”:
Estou fazendo algumas das melhores coisas em que já me envolvi na vida. As pessoas olham e dizem, “Como você poderia abandonar algo assim?” ou “Como você não fica puto [com a saída da banda]?” Bem, porque eu sou maior que isso.
Você pode ler a entrevista clicando aqui.
Blink-182
Enquanto DeLonge procura alienígenas e não se decide sobre seu posicionamento na banda, o Blink-182 segue em frente.
Em 01 de Julho o grupo irá lançar um novo disco de estúdio chamado California e duas músicas do álbum já foram disponibilizadas, “Bored To Death” e “Built This Pool”.
Há rumores de que a banda pode vir ao Brasil em 2017.
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