Ícones do punk britânico falam sobre a vida hoje em dia

Em reportagem do The Guardian, músicos de bandas como The Clash e Au Pairs falam sobre vida na área da saúde, Direito, bancária e mais.

Terry Chimes do The Clash e hoje quiroprático

Nos últimos anos a prefeitura da cidade de Londres tem intensificado campanhas para celebrar o movimento punk e o punk rock, já que ele completa 40 anos de surgimento e crescimento nesse período entre 2015 e 2017.

O jornal The Guardian foi atrás de alguns ícones da época para saber o que eles estão fazendo hoje em dia e publicou uma matéria bastante curiosa a respeito de ex-punks que são banqueiros, advogados e até mesmo quiropráticos.

É o caso de Terry Chimes, hoje com 59 anos de idade e que foi baterista de bandas como The Clash, Hanoi Rocks e Black Sabbath em períodos dos anos 70 e 80.

Hoje em dia ele ganha a vida diagnosticando e tratando indivíduos com problemas de coluna e fala a respeito:

Quando eu era criança, queria ser médico, mas também queria ser músico; é meio difícil ser os dois. A parte de mim que gostaria de ser um músico venceu essa batalha – você tem que fazer música quando é jovem.

Durante meu período na música, eu vi como a saúde das pessoas era determinada pelo seu estilo de vida. Eu tinha uma necessidade urgente de curar as pessoas. Eu tratei mais de 45 mil pacientes, então melhorei a vida de muita gente.

Outro caso interessante é de Lesley Woods, hoje com 56 anos de idade, que cantou e tocou guitarra na banda de post-punk Au Pairs no final dos anos 70 e início dos anos 80.

Lesley Woods, ex-vocalista e guitarrista do Au Pairs, hoje advogada

Hoje uma advogada, ela diz:

Eu comecei tarde no punk, quando o estilo já era grande, em 1978. As pessoas podiam fazer o que queriam e as mulheres podiam fazer as coisas como desejavam, sem ter que se adequar a um estereótipo de ter peitos grandes e ser linda.

O problema é que sempre havia muita violência e agressividade. Havia muitas brigas, chega um ponto em que você não consegue mais seguir em frente. Após a banda acabar, meu cérebro estava bem bagunçado e eu precisava recuperar a minha mente, então pensei em fazer algo realmente difícil e comecei a estudar Direito.

Você pode ver a matéria completa com outros depoimentos no The Guardian clicando aqui.

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