Ao longo de dois anos, a banda Overdrive Saravá planejou o seu disco de estreia. Não queria ser apenas mais uma banda de rock. Eles queriam homenagear as diversas influências musicais que construíram o som do grupo e foi assim que xote, baião e até o funk entraram nessa mistura criativa que originou no brasileiríssimo álbum homônimo, que será lançado amanhã (01/09) e você ouve em primeira mão aqui.
Formada há quatro anos em Niterói, a Overdrive Saravá é formada Gregory Combat (vocal), Lucas Botti (guitarra), Thiago Henud (guitarra), Matheus Freire (baixo) e Renan Carriço (bateria). A banda busca inspiração no folclore, na música regional e nas tradições brasileiras e a partir dessas influências surgiram parcerias com artistas de diversas áreas – teatro, artes plásticas, dança e audiovisual – e o fruto dessa troca manisfesta-se no álbum que transborda brasilidade e teatralidade.
A introdução do circo e do teatro nos concertos da Overdrive mostraram a disposição dos integrantes e a proposta de multilinguagem ao público. Todo o corpo cênico e figurino são uma marca do processo teatral, que busca o corpo e suas diferentes formas.
“Começamos a desenvolver ações nos espaços públicos da cidade de Niterói, a fim de ocupar e se manifestar artisticamente de alguma forma, mesmo que ainda sem uma proposta musical consolidada. Mantivemos o empírico desde as primeiras ideias de composições. Queríamos cruzar ritmos, gêneros, intenções artísticas”, diz o vocalista Gregory Combat.
O que era um projeto ainda sem definição musical, cresceu e hoje se torna o disco “Overdrive Saravá”. As oito faixas do disco foram gravadas no Estúdio Villa, no Rio. A produção foi de Renan Carriço, conhecido na cena independente pelo seu trabalho com a Facção Caipira. A mixagem é assinada por Martin Scian, enquanto a masterização ficou por conta de Matheus Gomes, do Estúdio Magic Master.
Ouça agora o disco e veja o clipe do primeiro single, “Atabaques e D’jembes”.
https://soundcloud.com/overdrivesarava/sets/overdrive-sarava/s-Z8nC1