Por Tony Aiex e Matheus Anderle
Em 2016 o Weezer chegou ao seu décimo disco na carreira e voltou às origens com um dos melhores álbuns do ano.
Mesclando elementos de vários pontos altos da carreira, a banda viu em Weezer (White Album) o resultado de um caminho que também foi marcado por vários percalços e lançamentos nada inspirados.
Veja a nossa lista com o ranking do que consideramos ser a ordem da discografia do Weezer, indo do pior álbum ao melhor.
Opine! Discorde! Diga quais são suas preferências.
Raditude (2009)
O final dos anos 2000 foi bastante estranho para o Weezer, e nessa época nasceram os seus dois piores álbuns.
O primeiro deles é Raditude, que apesar da capa genial e de uma ótima música de abertura, “(If You’re Wondering If I Want You To) I Want You To)”, peca na criatividade e traz parcerias bizarras como “Can’t Stop Partying”, com Lil Wayne.
Weezer (Red Album) (2008)
O mais fraco disco do Weezer a levar o nome do grupo e ser conhecido pela cor da capa é Red Album.
Ele tem seus pontos altos como a faixa de abertura “Troublemaker”, “Dreamin'” e “Pork And Beans”, que ganhou um clipe sensacional.
Todos os integrantes da banda assumiram vocais em pelo menos uma canção e claramente a banda estava em um momento de transição.
Make Believe (2005)
Como um todo, porém, a banda tem álbuns bem mais consistentes que Make Believe.
Maladroit (2002)
“Keep Fishin'” e “Dope Nose” estão entre algumas das melhores canções da carreira do grupo.
Hurley (2010)
O disco que traz na capa o simpático Hurley da série Lost, foi lançado pela gigante do independente Epitaph, ganhou um clipe de “Memories” com o pessoal de Jackass e com 10 canções colocou um sorriso (ainda que discreto) no rosto dos velhos fãs da banda.
Como curiosidade, a versão deluxe traz uma cover de “Viva La Vida”, do Coldplay.
Everything Will Be Alright In The End (2014)
Depois de Hurley veio Everything Will Be Alright In The End em 2014 e a certeza de que estavam ali bons singles como “Back To The Shack” e um disco consistente.
O som, inclusive, faz menção a uma volta da banda às suas origens, sempre com muito bom humor.
Weezer (Green Album) (2001)
Em 2001 o Weezer vinha do lançamento explosivo de seu disco de estreia em 1994 e a sequência com Pinkerton, que demorou para agradar o grande público mas caiu na graça dos fãs.
Cinco anos após o disco o grupo surgiu com mais um álbum homônimo, o famigerado Green Album, e nos brindou com pérolas como “Island In The Sun”, “Photograph”, “Don’t Let Go”, “O Girlfriend” e um discão.
Weezer (White Album) (2016)
Weezer (White Album) finalmente traz todos aqueles elementos que caracterizaram o início da carreira da banda com grandes composições, belos riffs e vocais matadores de Rivers Cuomo aliados aos traços que a banda vinha agregando ao seu som nos últimos anos.
White Album não apenas é um dos discos mais competentes de 2016 como também um dos pontos altos da carreira do Weezer e um alívio para os seguidores da banda que se decepcionaram nos últimos anos.
É como se Pinkerton e Blue Album, os próximos nessa lista, tivessem sido combinados em um só, e não fosse a importância histórica dos dois, ousaríamos dizer que ele brigaria com ambos lado a lado.
Weezer (Blue Album) (1994)
Em uma época onde o gênero cruzava os limites das rádios universitárias e entrava no gosto popular com diversas bandas, o grupo foi um dos grandes nomes e ganhou seguidores com um álbum quase impecável.
Sons como “Buddy Holly”, “Say It Ain’t So”, “My Name Is Jonas”, “Undone – The Sweater Song” e “Only In Dreams” são indispensáveis para qualquer fã da boa música criada nos anos 90.
Pinkerton (1996)
Rivers Cuomo foi para Harvard estudar e após deixar para trás a ideia de um disco conceitual compôs um novo álbum por lá influenciado por suas lutas com a fama do rock and roll, uma cirurgia para corrigir uma diferença de tamanho entre as pernas, fisioterapia, dor e o curso de composição clássica na faculdade.
O resultado foi Pinkerton, disco que estava longe de ser tão comercial quanto o primeiro e acabou frustrando expectativas comerciais quando foi lançado, mas ao longo do tempo foi ganhando status de cult e tornou-se favorito de muita gente, inclusive nós do TMDQA!
De amores platônicos a dificuldades em lidar com o que você é até citações ao Green Day, Pinkerton tem algumas das melhores composições de Rivers aliadas a sons que representam o que havia de melhor no rock alternativo dos anos 90, a época de ouro do gênero.
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