Um disco nacional para aqueles que são apaixonados pelo jeito de fazer música “los hermanicos” do começo dos anos 2000. Azul, o novo álbum do grupo santista Zimbra, tem essa carinha.
Também pudera, cheio dos trompetes e trombones, batidas cadenciadas de bateria e a básica dupla guitarra e baixo guiando uma boa voz que canta passado, desilusões e uma boa história de amor, o disco de 11 faixas é daquelas descobertas que fazem um fim de domingo ficar encantado, ainda que a dureza da segunda-feira esteja cada segundo mais perto.
“Trem”, quarta faixa do trabalho, “Não Sei Lidar” e o single “O Redator”, entre as outras faixas do disco, trazem todas um ponto em comum: o azul do céu, o azul da tristeza, o azul de alguma lembrança de um amor que já passou, o azul de uns certos olhos… é um Zimbra mais maduro, mais sincero e porque não? Mais melancólico.
Azul, uma cor tão bonita e tão carregada de emoções é um bom nome para um disco que está, da mesma forma, tão cheio delas.
Não dá para negar, Rafael Costa, Vitor Fernandes, Pedro Furtado e Guilherme Goes acertaram no tom. Fizeram um álbum do melhor que a gente pode esperar do nosso rock nacional. E vão te encantar com ele.
Ouça o disco no player abaixo e tire suas próprias conclusões: