Ao final do mês a banda de rock alternativo Jimmy Eat World irá lançar um novo disco de estúdio chamado Integrity Blues.
O grupo foi formado em 1993 na cidade de Mesa, estado do Arizona, nos Estados Unidos, e começou com influências do pop-punk que levaram o grupo até o post-hardcore e, mais recentemente, ao rock alternativo com influências do pop.
Para celebrar o fato, criamos esse guia prático da discografia da banda para que aqueles que já conhecem mas tenham se perdido com os lançamentos do grupo possam se atualizar e aqueles que se perguntem “quem é Jimmy Eat World” tenham uma resposta.
Além do mais, vai que eles acabam aparecendo aqui no Brasil qualquer hora dessas?
Divirta-se!
Jimmy Eat World (1994) / Static Prevails (1996)
O primeiro disco da banda de fato, onde já dá pra perceber a sua sonoridade, é Static Prevails, de 1996, onde as faixas são divididas entre Linton e Jim Adkins, hoje vocalista de praticamente todas as canções da banda.
Uma estreia desse álbum é na produção com Mark Trombino, que se tornaria grande parceiro da banda mais pra frente e também trabalharia com nomes como Blink-182 e All Time Low.
Clarity (1999)
Considerado um dos clássicos do post-hardcore/emo do final dos anos 90, o terceiro disco da banda tem algumas das canções mais icônicas da carreira do grupo como “Lucky Denver Mint”, “Blister”, “A Sunday” e o encerramento com “Goodbye Sky Harbor” e uma jam belíssima que dura 16 minutos e 13 segundos.
Aqui o Jimmy Eat World começa a encontrar seu caminho dentro do gênero musical onde nasceu e esse disco é essencial para entender a banda.
Bleed American (2001)
Em 2001, após encantar milhares de fãs fora dos holofotes, o grupo lançou Bleed American e se viu entre os grandes do mainstream.
A sonoridade mais polida, a consolidação de Jim Adkins nos vocais e mega hits como “The Middle” e “Sweetness” ajudaram a catapultar um álbum que é bom do início ao fim e um exemplar clássico da sonoridade do início dos anos 2000.
Bleed American marca o meio de um período iniciado por Clarity onde o Jimmy Eat World estava inspiradíssimo.
Futures (2004)
Já distante do post-hardcore do início de carreira, aqui a banda experimenta cada vez mais com elementos do rock alternativo e do pop, fazendo uma mistura interessante entre suas guitarras limpas, distorcidas e belas linhas melódicas nos vocais.
Até mesmo no visual do grupo era possível perceber uma mudança para plateias maiores, mantendo traços da sonoridade que consolidou o grupo nos anos anteriores.
A banda chegou a começar a trabalhar com o produtor Mark Trombino novamente, mas se desentendeu com o cara e acabou recrutando Gil Norton, que já havia trabalhado com nomes como Pixies, Foo Fighters, Dashboard Confessional e The Distillers.
Além de um grande álbum, ainda rendeu hits como “Pain”, “Work” e a faixa título.
Chase This Light (2007)
O álbum tem produção executiva do gigante Butch Vig (Nirvana, Foo Fighters, Garbage, Smashing Pumpkins) mas não empolga muito além da faixa citada acima, que normalmente aparece em shows.
Invented (2010) / Damage (2013)
Em Invented voltou a trabalhar com Mark Trombino, com quem conquistou alguns de seus maiores sucessos e em Damage chamou o experiente Alain Johannes, parceiro de ninguém menos que Josh Homme e o Queens Of The Stone Age.
Ainda assim os resultados não foram dos melhores, com discos apenas medianos que renderam boas canções como “My Best Theory”, “Coffee and Cigarettes” e “I Will Steal You Back”.
Integrity Blues (2016)
Após uma série de discos que não chamaram a atenção de público e crítica, o Jimmy Eat World volta com um novo álbum em 2016.
Integrity Blues sai em 21 de Outubro e traz um novo produtor à mesa: Justin Meldal-Johnsen, que já foi baixista do Nine Inch Nails e trabalhou com nomes como The Mars Volta, Paramore, Tegan And Sara e mais.
A julgar pelas músicas que já saíram, parece que vem um grande álbum por aí.