Lady Gaga é a capa da última edição da revista Harper’s Bazaar, e escreveu uma carta emocionante onde fala do peso da mulher na sociedade moderna, além de suas inspirações ao compor o último disco de estúdio, Joanne (2016).
No artigo, Gaga reflete sobre a geração de mulheres que a antecederam em sua família, além de discorrer sobre o que significa ser uma dama nos dias atuais.
Ser uma dama hoje significa ser uma guerreira, significa ser uma sobrevivente, significa deixar-se vulnerável e reconhecer sua vergonha, ou que você esta triste ou zangada. É preciso força para fazer isso. […] Olho para minha mãe e para a maneira como ela amou meu pai através de sua dor, e eu olho para minhas avós e para o que elas passaram – as três são como uma tríade de força. […] Esse é o tipo de mulher que eu quero ser. Sabe, eu nunca pensei que eu diria isso, mas não é hora de tirar os espartilhos? Como alguém que os ama, acho que é hora de tirá-los.
Já sobre a inspiração para Joanne, que leva o nome de sua falecida tia, Gaga declara que, apesar de não ter conhecido a parente em vida, a considera sua “mentora espiritual”.
A atriz e cantora, que declarou abertamente seu apoio a candidata à presidência dos EUA Hillary Clinton, ainda comentou sobre sua reação ao ouvir os comentários machistas que o presidente eleito Donald Trump fez nos últimos anos:
Aqui estamos, em 2016, e o fato de que este tipo de linguagem que estava sendo usado para falar sobre mulheres estava em toda parte – na TV, na política – foi revelador. […] Eu me senti deprimida e machucada por isso, porque é isso que esse tipo de linguagem faz. Então eu assisti a nossa incrível primeira-dama, Michelle Obama, falar em New Hampshire sobre o quanto ela sentia ao ver isso também. Ela falou sobre como as mulheres têm muitas vezes medo de dizer qualquer coisa, porque estamos preocupadas em parecer fracas – que nos chamarão de dramáticas, exageradas e emocionais, mas nós não somos. Estamos lutando por nossas vidas.
Confira o artigo completo de Gaga, em inglês, clicando aqui.
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